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acordo com os requerimentos do sistema para um melhor desempenho ambiental, foi o fator

contribuinte para este aumento de custos no orçamento da obra.

Na sequência, foram expostos na Tabela 2 as adequações referentes a cada item modificado para

atender as exigências do selo verde:

Tabela 2.

Acréscimos e adequações ponderados por item em função do LEED

Item

Descrição

Acréscimo Relativo

Adequações

Por

item

Valor Total

Orçamento

1

06

Revestimento cerâmico e piso

9,41%

0,29%

Uso de porcelanatos com índice

de refletância solar (S.R.I.) entre

55 e 45

07

Esquadrias e serralheria

3,35%

0,15%

Portas de Madeira certificadas

pelo

Forest Stewardship Council

(FSC)

08

Pintura

15,05%

0,35%

Uso de tintas, seladores e massa

corrida com menos poluentes

09

Revestimento e acabamento de

fachadas

21,47%

1,54%

Fachada envidraçada com

sistema do tipo

Stick

10

Instalações

25,87%

2,23%

Mudança dos cabos da prumada

elétrica; Uso de louças e metais

mais econômico; Lâmpadas de

LED em áreas comuns

11

Diversos

25,98%

2,42%

Elevadores com consumo

energético mais eficiente

TOTAL

6,98%

Fonte: Os autores

O item 10 “Instalações” contempla instalações elétricas, hidráulicas, de gás, S.P.D.A. e incêndio,

enquanto que o item 11 “Diversos” refere-se a elementos como elevadores, churrasqueira,

bancadas, corrimãos e paisagismo. Analisando as adequações ao LEED da Tabela 2, nos itens 10

e 11, percebe-se que predominam mudanças quanto a recursos energéticos e hídricos.

Em relação ao critério de avaliação “Energia e atmosfera”, a adoção de equipamentos mais

eficientes é representada pela aquisição de elevadores, alteração de lâmpadas das áreas comuns

e aumento da bitola dos cabos da prumada, em função da redução de consumo de energia. Toda

a iluminação das áreas comuns será feita com lâmpadas de LED (

Light Emitting Diode

, ou Diodo

Emissor de Luz), mais econômicas e de maior eficiência energética. Somando todas essas

medidas, foi possível obter uma redução no consumo energético de 10% em relação aos padrões

de consumo de um prédio comum.

Quanto ao quesito “Eficiência Hídrica”, o empreendimento optou pela redução do desperdício

através da implantação de louças e metais específicos para o uso eficiente da água, os quais

reduzem o volume gasto quando em utilização. Nesse sentido, obteve-se redução de 20%.

A expectativa é de que a diminuição de custos seja ainda maior, pois existe potencial para

redução de consumo. Porém ainda não é possível estimar valores, uma vez que isto depende das

modificações efetuadas em termos de materiais, e da utilização dos recursos por parte dos

ocupantes.