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however conventional concretes are also forgotten in the practice of damp healing. Materials such
as superabsorbent polymers are able to retain large water rates in their structure and release in
environments with high pH, making them promising for the internal curing technique. In order to
evaluate the use of cellulose fiber containing residual superabsorbent polymers (PSAR), as internal
curing agents in conventional cementitious matrix, the present study presents mechanical resistance
analysis and retraction control and initial cracking of cured mortars 100%, 60% and 30% relative
humidity (RH). From the obtained results it was observed that the use of PSAR presents high
potential to be used as internal curing agent, since: (a) it acts in the decrease of the a / c ratio, due
to its plasticizing effect when pre-saturated, (B) does not impair mechanical strength when dosed
correctly, and (c) provides a considerable decrease in retraction and cracking of cementitious
matrices at early ages. Based on the results it is possible to affirm that the use of PSAR in an
adequate way provides internal curing effect, improving the cement matrix and contributing to a
better durability of the structures.
Keywords:
Concrete curing; Internal cure, Superabsorbent Polymer, Residual Superabsorbent
Polymer.
1. INTRODUÇÃO
A necessidade de modernização de tecnologias na área da construção civil, vinculada à
preocupação de grandes impactos ambientais, tem impulsionado o setor a desenvolver,
principalmente, novos processos de execução, a fim de alcançar praticidade e, ao mesmo tempo,
sustentabilidade nas construções. Tal fato é impulsionado pelo cenário construtivo e ecológico atual,
não condizente com o cenário econômico que vem solicitando rapidez e versatilidade junto à
necessidade de adaptação e melhoria do modo como se extai, prepara e utiliza a matéria da
natureza.
O concreto, largamente utilizado em todo mundo, com uma produção anual de aproximadamente
33 bilhões de toneladas (MEHTA, MONTEIRO, 2014), atua na modernização, praticidade e na
agilidade da execução de obras. Sua utilização é vasta, podendo ser, principalmente, em obras
estruturais ou em obras de concreto massa. No entanto, independente da utilização, sofre com
manifestações patológicas recorrentes da falta de cuidados na execução e pós-execução. Fissuras,
expansibilidade, rachaduras, contrações térmicas são comuns quando há falhas no sistema de pós
concretagem, como a falta de cura, ainda mais quando envolve cimentos com resistências e finuras
elevadas (HELENE, LEVY, 2013; MEHTA, 2001).
A cura do concreto é responsável por manter a umidade necessária para a correta hidratação das
partículas de cimento, além de proteger a superfície dos elementos estruturais de temperaturas
elevadas, dessecação e desgaste prematuro (FIGUEIREDO et al., 2008). Mehta e Monteiro (2014)
atribuem melhores resistências mecânicas e melhores propriedades microestruturais às estruturas
de concreto quando se realiza uma cura adequada. Entretanto, se não realizada esta etapa, há
falhas na formação microestrutural e uma perda de percentual de ganho de resistência mecânica
de até 50%. Além disso, as características superficiais também são afetadas, acarretando em
porosidade na estrutura, e, consequentemente, gerando permeabilidade, carbonatação, fissuração
(HELENE, LEVY, 2013). No entanto, é comum encontrar obras que ignoram esta etapa, ou as
realizam de forma precária, ineficiente. Com isso, a técnica da cura úmida vem evoluindo para um
novo campo de pesquisa, a prática da cura interna, uma incorporação à matriz cimentícia, de
materiais capazes de gerar cura de dentro para fora. Sua pesquisa tem sido voltada basicamente
para o uso em concretos de alto desempenho, contudo, conforme mencionado, concretos
convencionais também são frequentemente negligenciados na prática de cura úmida e tendem a
evoluir para essa tecnologia.