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4.2 Retração das argamassas
A Figura 4 é apresenta o resultado de retração das argamassas, medido de 24h até 91 dias.
Analisando-se o uso de PSAR nas argamassas, tem-se que, similar à resistência à compressão, a
retração observada para as argamassas com e sem adição de PSAR (calculado) não apresentam
variância significativa (ANOVA). A variação observada está diretamente ligada à condição de cura,
onde, quanto menor a umidade relativa, maior a retração encontrada. Ou seja, as argamassas
submetidas a 30% UR apresentam valores de retração elevados, enquanto que as argamassas
curadas a 100% praticamente não apresentam retração, sendo que, para esta condição, a idade
não passa a ser um fator significativo (ANOVA).
Figura 4.
Retração das argamassas ao longo de 91 dias.
Entretanto, embora não apresentando efeito significativo no combate à retração ao longo de 91 dias,
seu potencial pode ser observado na idade de três dias. Nesta idade, considerando-se a pior
situação em que uma argamassa possa ser submetida (30% UR), o uso de PSAR contribuiu para
uma redução de aproximadamente 44% da retração.
4.3 Retração plástica
A análise de retração plástica é observada na Figura 5, por meio do deslocamento linear das
argamassas medido durante as primeiras 24h. Os menores deslocamentos são observados para
as argamassas contendo PSAR na dosagem calculada, atribuindo ao PSAR um efeito significativo
no combate à retração plástica. Para PSAR 30% e PSAR+ 30% UR há um efeito de expansão
provocado pela liberação de água do PSAR somado a água da mistura ainda presente e a alta
temperatura em que a matriz cimentícia se encontra. Segundo Shen et al. (2016), quanto mais água
há na mistura, maior será a expansão.
-1,3
-1,1
-0,9
-0,7
-0,5
-0,3
-0,1
0,1
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Deformação (mm)
Idade (dias)
REF IIF 100%
REF IIF 60%
REF IIF 30%
PSAR IIF 100%
PSAR IIF 60%
PSAR IIF 30%
PSAR+ IIF30%