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Figura 2.

Forma quadrada de 200 mm, com 10 mm de altura e dentes simétricos internos de 5 mm.

4. RESULTADOS

4.1 Resistência à compressão

Na Figura 3 é apresentada a resistência à compressão das argamassas identificadas na Tabela 1.

Na Figura é possível observar que quanto maior a umidade relativa, melhor a resistência à

compressão, ou seja, quanto melhor a condição de cura, maior a resistência à compressão.

Contudo, o uso de cura interna, por meio do PSAR, não contribui para a melhora na resistência à

compressão.

Figura 3.

Resultado potencial de resistência à compressão das argamassas ao longo de 91 dias.

De modo geral, as resistências à compressão não apresentam diferenças significativas ao longo

das idades com a adição de PSAR em dosagem calculada, comprovado por meio de análise de

variância (ANOVA). Isso se deve a da compensação das propriedades alcançadas com o uso de

PSAR onde, de um lado tem-se uma redução de relação a/c, de 0,54 para 0,48, atribuindo ao uso

de PSAR um efeito plastificante e, de outro, o surgimento de porosidade interna. Mesmas

propriedades são mencionadas por Mönning (2009) e Jensen (2014) com o uso de PSA comerciais.

Já a argamassa com dosagem estimada apresenta diferença significativa, apresentando resistência

à compressão 25% inferior à argamassa referência e 22% inferior à argamassa contendo PSAR

calculado, curada em mesma condição. Tal fato deve-se a dosagem de PSAR ser excessiva, não

atribuindo a cura interna um efeito suficiente para compensar a perda de resistência gerada pela

porosidade elevada deixada pelo uso de PSAR.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91

Resistência à Compressão (MPa)

Idade (dias)

REF IIF 100%

REF IIF 60%

REF IIF 30%

PSAR IIF 100%

PSAR IIF 60%

PSAR IIF 30%

PSAR+ IIF30%