1408
Figura 2.
Forma quadrada de 200 mm, com 10 mm de altura e dentes simétricos internos de 5 mm.
4. RESULTADOS
4.1 Resistência à compressão
Na Figura 3 é apresentada a resistência à compressão das argamassas identificadas na Tabela 1.
Na Figura é possível observar que quanto maior a umidade relativa, melhor a resistência à
compressão, ou seja, quanto melhor a condição de cura, maior a resistência à compressão.
Contudo, o uso de cura interna, por meio do PSAR, não contribui para a melhora na resistência à
compressão.
Figura 3.
Resultado potencial de resistência à compressão das argamassas ao longo de 91 dias.
De modo geral, as resistências à compressão não apresentam diferenças significativas ao longo
das idades com a adição de PSAR em dosagem calculada, comprovado por meio de análise de
variância (ANOVA). Isso se deve a da compensação das propriedades alcançadas com o uso de
PSAR onde, de um lado tem-se uma redução de relação a/c, de 0,54 para 0,48, atribuindo ao uso
de PSAR um efeito plastificante e, de outro, o surgimento de porosidade interna. Mesmas
propriedades são mencionadas por Mönning (2009) e Jensen (2014) com o uso de PSA comerciais.
Já a argamassa com dosagem estimada apresenta diferença significativa, apresentando resistência
à compressão 25% inferior à argamassa referência e 22% inferior à argamassa contendo PSAR
calculado, curada em mesma condição. Tal fato deve-se a dosagem de PSAR ser excessiva, não
atribuindo a cura interna um efeito suficiente para compensar a perda de resistência gerada pela
porosidade elevada deixada pelo uso de PSAR.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91
Resistência à Compressão (MPa)
Idade (dias)
REF IIF 100%
REF IIF 60%
REF IIF 30%
PSAR IIF 100%
PSAR IIF 60%
PSAR IIF 30%
PSAR+ IIF30%