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5. CONCLUSÃO

Considerando todas as manifestações nas fachadas com revestimento cerâmico, a maior parte das

patologias observadas se mostrou no sistema de assentamento e rejuntamento dos elementos

cerâmicos, fato que pode ter levado à ocorrência das demais patologias, isto porque, no

rejuntamento para revestimentos externos cerâmicos, a flexibilidade é a principal exigência de

desempenho, visto que os elementos tendem a se movimentar de acordo com as variações de

temperatura e umidade do ambiente, cabendo então ao rejunte possibilitar que as placas cerâmicas

trabalhem individualmente, acomodando qualquer deformação imposta.

Outra exigência importante do sistema, é conferir estanqueidade à edificação, porém, com o

desgaste do rejuntamento, atrelado a falhas ou até mesmo completa falta de manutenção,

infiltrações de água resultam em degradação do emboço e um futuro descolamento da placa

cerâmica, gerando o custo e o desperdício de materiais de uma posterior recuperação da fachada.

Pode-se considerar esse um reflexo da pouca importância dada à produção dos revestimentos de

fachada, geralmente não tratada como um assunto estritamente técnico em comparação aos

projetos estruturais e acompanhamento tecnológico do concreto, por exemplo. A partir desse

cenário, torna-se evidente a importância de um projeto de fachadas adequado, com especificações

e direções construtivas, em conjunto com manutenções periódicas, de forma a possibilitar uma

maior vida útil às fachadas cerâmicas, uma menor geração de resíduos e desperdícios no sistema

construtivo, levando a estruturas mais eficientes e sustentáveis.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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___________

NBR 13755 – Revestimento de paredes externas e fachadas com placas

cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento.

Rio de Janeiro, 1996.

___________

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Rio de Janeiro,

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FANTINI, P.R.

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