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5. CONCLUSÃO
Considerando todas as manifestações nas fachadas com revestimento cerâmico, a maior parte das
patologias observadas se mostrou no sistema de assentamento e rejuntamento dos elementos
cerâmicos, fato que pode ter levado à ocorrência das demais patologias, isto porque, no
rejuntamento para revestimentos externos cerâmicos, a flexibilidade é a principal exigência de
desempenho, visto que os elementos tendem a se movimentar de acordo com as variações de
temperatura e umidade do ambiente, cabendo então ao rejunte possibilitar que as placas cerâmicas
trabalhem individualmente, acomodando qualquer deformação imposta.
Outra exigência importante do sistema, é conferir estanqueidade à edificação, porém, com o
desgaste do rejuntamento, atrelado a falhas ou até mesmo completa falta de manutenção,
infiltrações de água resultam em degradação do emboço e um futuro descolamento da placa
cerâmica, gerando o custo e o desperdício de materiais de uma posterior recuperação da fachada.
Pode-se considerar esse um reflexo da pouca importância dada à produção dos revestimentos de
fachada, geralmente não tratada como um assunto estritamente técnico em comparação aos
projetos estruturais e acompanhamento tecnológico do concreto, por exemplo. A partir desse
cenário, torna-se evidente a importância de um projeto de fachadas adequado, com especificações
e direções construtivas, em conjunto com manutenções periódicas, de forma a possibilitar uma
maior vida útil às fachadas cerâmicas, uma menor geração de resíduos e desperdícios no sistema
construtivo, levando a estruturas mais eficientes e sustentáveis.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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___________
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