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Tabela 4.

Resistência à compressão

AMOSTRA

μ (MPa)

σ (MPa)

fpk. est (MPa)

A

38,82

2,65

36,38

B

36,67

2,87

-

C

39,70

2,61

37,30

D

39,09

0,45

-

μ

= média;

σ

= desvio padrão; fpk. est = Resistência compressão estimada. Fonte: autores (2016)

A Figura 8 apresenta uma comparação dos resultados encontrados por essa pesquisa em relação à

pesquisa de outros autores, no que tange à resistência à compressão e à permeabilidade de blocos

de concreto poroso. Foram selecionados os maiores valores de resistência à compressão

encontrados por estes autores, com uma permeabilidade acima de 10

³.

Figura 8.

Comparação de resultados

Fonte: autores (2016)

Conforme se observa, os corpos de prova propostos por este trabalho apresentaram uma relevante

diferença, no que diz respeito à resistência à compressão, mantendo uma permeabilidade aceitável,

demonstrando o potencial que este tipo de bloco pode vir a ter para auxiliar na solução de um dos

principais problemas encontrados quando o assunto são blocos permeáveis, a saber, relação

resistência/permeabilidade.

5. CONCLUSÃO

Os resultados obtidos são promissores, ainda que seja necessário dar continuidade às pesquisas. Em

primeira análise, os blocos apresentaram potencial para uso tanto em passeios como para o trânsito

de tráfego leve. O coeficiente de permeabilidade e a resistência à compressão observados atenderam

o especificado na normativa pertinente, mesmo com a utilização de resíduo. A possibilidade do uso

desse tipo de bloco pode ser de grande vantagem para a sustentabilidade, auxiliando no controle

hidrológico mais próximo à fonte e reaproveitando rejeitos.