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Figura 7.

Absorção de água

μ = média. Fonte: autores (2016)

O tipo de bloco criado para esta pesquisa pode ser melhor classificado como pavimento com áreas

vazadas, mesmo assim, não encaixa-se perfeitamente na descrição deste, pois, geralmente estes

blocos possuem grandes áreas vazadas, superiores a 5% da peça, que são preenchidas por outro

tipo de material drenante. Já o bloco proposto por este estudo possui uma área vazada de

aproximadamente 1% de escoamento livre, ou seja, não preenchido por nenhum outro material e uma

abertura superficial correspondente a aproximadamente 3% do total de cada peça.

Uma vez que não foi encontrada norma que definisse claramente o tipo de ensaio a ser realizado para

determinar a permeabilidade dos blocos, utilizou-se o ensaio do permeâmetro de carga variável. Os

resultados dos ensaios realizados nos três corpos de provas estão apresentados na tabela 3.

Tabela 3.

Determinação do coeficiente de permeabilidade

AMOSTRA

TEMPO 1 (S) TEMPO 2 (S) TEMPO 3 (S) μ (S)

k (m/s)

B5

25,45

26,15

25,52

25,71 1,93.10

³

D3

33,45

33,75

33,00

33,40 1,48.10

³

D6

24,51

25,45

25,19

25,05 1,98.10

³

μ

= média; k = Coeficiente de permeabilidade da média. Fonte: autores (2016)

Nota-se que a capacidade drenante dos blocos é alta, conforme NBR 16416 (ABNT, 2015), ou seja,

superior a 10

³ m/s. Também observa-se que houve uma variação considerável no tempo de uma das

amostras em relação às outras, tal fato pode ter ocorrido por alguma obstrução em algum dos vazios,

devido ao processo de confecção e limpeza.

Os resultados dos ensaios de resistência à compressão estão representados na tabela 4. Como se

observa, todas as amostras ficaram com resistência média superior a 35 MPa, satisfazendo o exigido

em norma. A resistência à compressão estimada (fpk. est) foi exibida somente para as amostras sem

furos (A e C), pois durante a moldagem dos corpos de prova com furos (B e D), algumas das peças

tiveram seus orifícios deslocados, na hora da vibração, sendo totalmente desconsideradas para estes

resultados. Também nota-se uma variação de resistência nos corpos de prova com furos em relação

aos sem furos de, aproximadamente, 5%, de A para B e 1,5% de C para D, ou seja, conforme

esperado a presença dos orifícios fragilizou as amostras, não obstante, tal enfraquecimento não foi

tão expressivo. Outro aspecto, que é importante salientar, é o aumento da resistência ocasionado

pelo uso do resíduo.

0%

2%

4%

6%

μ amostra A μ amostra B μ amostra C μ amostra D

Absorçaõ

ABSORÇÃO DE ÁGUA (NBR 9781: 2013)