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massas dos corpos de prova cilíndricos secos e, após, submersos em água por 2 horas. A

porosidade é determinada de acordo com a Equação (1).

(%) = (1 −

×

) ×100

(1)

Onde:

P = porosidade (%)

M

sub

= massa submersa (kg)

M

seca

= massa seca (kg)

Ρ = densidade da água (1000 kg/m³)

V = volume do corpo de prova (m³)

3.5 Ensaios de infiltração

O ensaio de infiltração foi realizado com adaptação da ASTM C1701 (2009), o qual mede a taxa de

infiltração de uma quantidade determinada de água e o tempo necessário para que a água seja

drenada pelo corpo de prova. O ensaio foi realizado nos corpos de prova cilíndricos vedados por

um plástico-filme retrátil. O tempo necessário para que um volume de 1 litro de água passe pelo

sentido longitudinal do corpo de prova foi cronometrado. A taxa de infiltração é determinada de

acordo com a Equação (2).

( / ) =

×

(2)

Onde:

TI = taxa de infiltração (cm/s)

V = volume de água (cm³)

A = área da seção transversal do corpo de prova (cm²)

t = tempo de infiltração total da água (s)

3.6 Resistência à compressão e tração na flexão

O ensaio de resistência à compressão uniaxial foi realizado de acordo com a NBR 5739 (2007). A

resistência à compressão foi avaliada aos 28 dias em três corpos de prova cilíndricos referente a

cada traço estudado. Antes do ensaio, os corpos de provas foram retificados para que suas faces

ficassem planas e, durante o ensaio, foi usado neoprene contido em cápsulas metálicas para que

as cargas fossem mais bem distribuídas, visando amenizar as irregularidades dos corpos de prova

e diminuir a variabilidade nos resultados.

O ensaio de resistência à tração na flexão a quatro pontos foi realizado de acordo com ASTM C78

(2016). Esse ensaio foi realizado aos 28 dias em três corpos de prova prismáticos referente a cada

traço. A velocidade de carregamento foi de 0,5 mm/min.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Porosidade e infiltração

A Figura 4 apresenta os resultados de taxa de infiltração

versus

porosidade e os coeficientes de

variação das amostras CV1 e CV2, em relação a porosidade e infiltração, respectivamente. Através

do gráfico é possível observar que as taxas de infiltração e porosidades de todos os corpos de prova