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porosidade e infiltração significativa e, assim, fosse analisado apenas o comportamento mecânico
para as fibras escolhidas. A tabela 2 mostra a nomenclatura adotada e as variáveis de estudo (i.e.,
teores de fibras utilizados).
Tabela 4.
Variáveis de controle
Traço (cimento:RCD)
1:4
Relação água/cimento (a/c)
0,32
Massa específica (kg/m³)
1550
Tabela 2.
Nomenclatura e variáveis de estudo
Código Fibra
Teor de fibra (kg/m³)
REF
Sem fibra
0,0
PP-T1
Polipropileno
1,0
PP-T2
Polipropileno
2,0
PP-T3
Polipropileno
3,0
PET-T1
PET
1,0
PET-T2
PET
2,0
PET-T3
PET
3,0
3.3 Moldagem e cura dos corpos de prova
O procedimento de mistura do concreto permeável consiste, primeiramente, pela colocação do
agregado reciclado na betoneira e, posteriormente, a adição do cimento e água gradualmente,
misturados até se obter um material com aspecto homogêneo. A consistência do concreto
permeável é avaliada visualmente, através da formação de uma esfera com as mãos, a qual não se
desintegra ou perde sua estrutura de poros devivo a precipitação de pasta dentro dos vazios entre
os agregados (TENNIS
et al.
, 2004).
Nos concretos com fibras, as mesmas foram adicionadas após o primeiro processo, de maneira
lenta, visando sua disperção por todo o material, evitando aglomeração e formação de grumos.
Após a adição das fibras no concreto permeável, a mistura continuou por mais 60 segundos.
Foram confeccionados três corpos de prova cilíndricos de 10x20 cm (diâmetro x altura) e três corpos
de provas prismáticos de 10x10x40 cm (altura x largura x comprimento) para cada traço. Os corpos
de prova cilíndricos foram moldados em uma camada, compactada com um soquete circular, de
forma a obter a densidade estabelecida. Os corpos de prova prismáticos foram moldados em uma
camada e compactados com um rolo, de forma a obter a mesma densidade. Diferentemente do
concreto convencional, a divergência entre o método de compactação em função do tipo de corpo
de prova em concreto permeável, é realizada para que se possa obter a densidade projetada. Após
a compactação os corpos de prova foram acondicionados em sacos plásticos, no intuito de evitar a
perda de água para o ambiente. Os corpos de prova foram desformados após 24 horas e mantidos
em temperatura ambiente de 24°C até a data de ensaio aos 28 dias.
3.4 Ensaios de porosidade
O ensaio de porosidade foi realizado nos corpos de prova cilíndricos, de acordo com ASTM C1754
(2012), no qual é possível observar o índice de vazios dos concretos. Para tanto, foram medidas as