Table of Contents Table of Contents
Previous Page  1266 / 2158 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 1266 / 2158 Next Page
Page Background

1266

4.3 Resistência à tração na flexão

A Figura 6 apresenta os resultados médios de resistência à tração na flexão dos concretos para os

dois tipos de fibras estudados. Através do gráfico, é possível observar que a adição de fibras

melhora o desempenho do concreto permeável com RCD. Ressalta-se, ainda, um melhor

comportamento mecânico obtido pela fibra de polipropileno em comparação a fibra de garrafa PET

e o concreto de referência. O concreto permeável com fibra de polipropileno atingiu resistências

mais elevadas, mantendo cargas maiores após o pico máximo, em torno de até 0,6 MPa, conforme

o aumento do deslocamento. Já o concreto permeável com fibra de garrafa PET apresentou um

comportamento levemente superior ao concreto sem a adição de fibra. A resistência, após o pico

máximo, atingiu até 0,4 MPa. Em suma, o melhor resultado para as fibras de polipropileno e de

garrafa PET foi obtido no teor de 3,0 kg/m³, que apresentou uma resistência média máxima de 1,18

MPa e 1,10 MPa, respectivamente, além de ter apresentado uma maior capacidade de manter a

carga após a fissuração.

Figura 6.

Resultados de resistência à tração na flexão

versus

deslocamento do concreto permeável com

fibra de polipropileno (a) e fibra de PET (b).

(a)

(b)

1,5

1,2

0,9

0,6

0,3

0,0

0,0

0,5

1,0

1,5

Deslocamento (mm)

Ft (MPa)

REF

PP-T1

PP-T2

PP-T3

1,5

1,2

0,9

0,6

0,3

0,0

0,0

0,5

1,0

1,5

Deslocamento (mm)

Ft (MPa)

REF

PET-T1

PET-T2

PET-T3