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para todos os traços estudados apresentam-se dentro da mesma faixa, com uma média de 1,04
cm/s (desvio padrão de 0,14) e 30,71% (desvio padrão de 1,02), respectivamente. A taxa de
infiltração é classificada como boa de acordo com a ASTM C1701 (2009). A porosidade encontrada
está de acordo com o obtido na literatura que varia de 18% a 35% (ZAETANG et al., 2016). Em
suma, através da homogeneidade dos resultados é possível observar que o método de
compactação se apresentou efetivo e que, através da massa específica de dosagem obteve-se a
porosidade desejada.
Figura 4.
Resultados de infiltração (cm/s)
versus
porosidade (%)
4.2 Resistência à compressão
A Figura 5 apresenta os resultados médios de resistência à compressão uniaxial pelo teor de fibra
estudado. É possível analisar que a incorporação das fibras não influencia de forma significativa a
resistência à compressão do concreto permeável. Há um leve acréscimo de 21% e 24% para valores
superiores a 1,0 kg/m³ para fibra de polipropileno, nos teores de 2,0 e 3,0 kg/m³, respectivamente.
Os resultados para fibra de PET, mantem-se praticamente constante, com variação não significativa
de 4%. No teor de 3,0 kg/m³, as fibras de polipropileno e PET apresentaram equivalente resistência
à compressão.
Figura 5.
Resultados de resistência à compressão.
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
2,00
20,00 25,00 30,00 35,00 40,00
Infiltração (cm/s)
Porosidade (%)
REF (CV1=3,96%; CV2=9,96%)
PP-T1 (CV1=1,33; CV2=4,84)
PP-T2 (CV1=3,64%; CV2=12,13%)
PP-T3 (CV1=2,95%; CV2=27,07%)
PET-T1 (CV1=1,77%; CV2=15,88)
PET-T2 (CV1=3,21%; CV2=9,83%)
PET-T3 (CV1=1,60%; CV2=8,54%)
0,00
2,00
4,00
6,00
1,0
2,0
3,0
Resistência à compressão
(MPa)
Teor de fibra (kg/m³)
PP
PET
Ref