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Tabela 4:
Custo de manutenção e reposição ao longo da VU aplicada a EMEI Vila da Santa Rosa.
Categoria
Descrição
C
Médio ou alto custo de manutenção ou reparação
Custo de reposição dos elementos ou sistemas, equivalentes ao custo inicial.
D
Alto custo de manutenção e/ou reparação
Custo de reposição superior ao custo inicial
Comprometimento da durabilidade afeta as demais partes do edifício
Fonte: ABNT NBR 15575/5, 2013
Em uma análise visual, na Figura 2 percebe-se que as telhas estão em bom estado de conservação
evidenciando a substituição ao longo do tempo. Todas as telhas originais já foram substituídas e
não há registros dos valores gastos para esta substituição, mas considerando que foram
substituídas apenas as telhas ao longo dos 22 anos, podemos considerar o custo gasto com
manutenção como médio.
Figura 2:
Telhas de fibrocimento em bom estado; foto 2a; manchas de umidade na laje de forro oriunda de
vazamento do SC; foto 2b.
(a)
(b)
Fonte: autor
5. CONCLUSÃO
O estudo de caso da EMEI da Vila Santa Rosa procurou demonstrar a importância de ampliar a
norma de desempenho para que esta possa abranger também edifícios institucionais e públicos. A
escola apresentou uma VUP para os sistemas de cobertura e vedação externa compatíveis com o
declarado pelos profissionais (40 anos), ou seja, ao ser atingido 50% da VUP para ambos os
sistemas este requisito está atendido. Para o sistema de vedação externa, a manutenção não foi
realizada, e por estar na metade de sua VUP e o sistema não apresentar problemas excepcionais
que comprometam o uso da escola, fica evidenciado o atendimento a VUP mínima. Já a
manutenção do telhado foi realizada ao longo dos anos pelo setor responsável da Secretaria
municipal de educação de Porto Alegre sem gastos elevados, sendo substituídas todas as telhas
de amianto.
No quesito VU e durabilidade, ambos os sistemas necessitam de maiores cuidados. O estudo de
caso diagnosticou alguns vazamentos originários de fatores externos, como por exemplo as