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seguinte: Categoria F: sem problemas excepcionais, como exemplo as fissuras na alvenaria

conforme descrito pela Tabela 2.

4.3 Requisitos para os sistemas de cobertura- NBR 15575/5

Os sistemas de coberturas contribuem para a preservação da saúde dos usuários e inclusive da

própria proteção do corpo da construção. Também interfere diretamente na durabilidade dos demais

elementos que a compõe. Impedem a infiltração de umidade oriunda das intempéries para os

ambientes habitáveis prevenindo diversos processos de degradação dos materiais, incluindo

apodrecimento, corrosão e fissuras. (ABNT NBR 15575/5, 2013).

O Sistema de Cobertura é definido pela NBR 15575/5 (ABNT, 2013) como sendo o conjunto de

elementos/componentes, dispostos no topo da construção, com as funções de assegurar

estanqueidade às águas pluviais e salubridade, proteger demais sistemas da edificação ou

elementos e componentes da deterioração por agentes naturais, e contribuir positivamente para o

conforto termo acústico da edificação habitacional.

Sobre as interferências naturais que a cobertura de uma edificação sofre ao longo de sua VU, a

NBR 15575/5 (ABNT, 2013) salienta que:

“As ações atuantes, particularmente vento, intensidade

de chuvas e insolação, são as que exercem a maior influência e são determinantes nos projetos de

SC”

(ABNT NBR 15575/5, 2013).

A EMEI da Vila da Santa Rosa tem a VUP declarada pelos responsáveis do projeto para 40 anos,

ou seja, uma VUP superior. Após a inspeção predial realizada, constatou-se que o SC está

classificado na categoria C e F da tabela C.1, com as seguintes características:

Categoria C: O efeito no desempenho é de perigo a saúde, pois verificou-se uma série de

infiltrações, oriundas de fatores externos, como as infiltrações que ocorrem na cobertura, sob a laje

do forro, em decorrência do não escoamento das águas pluviais da cobertura causadas pela

obstrução na rede pública de esgoto pluvial externa. Isso acarreta diversos tipos de manifestações

patológicas na cobertura, tais como umidades e mofos.

A categoria F tem definido como efeito que não há problemas excepcionais, exemplificando aqui a

troca de telhas ocorridas durante a sua VU (NBR 15575/5, 2013). A Tabela 3 resume os critérios de

categoria de vida útil de projeto para partes do prédio.

Tabela 3:

Categoria de vida útil de projeto para partes do prédio aplicadas para a EMEI Vila da Santa Rosa

Categoria

Descrição

VU

2

Manutenível

São duráveis, mas é necessária manutenção periódica e

podem ser substituídas ao longo da sua VU.

Fonte: ABNT NBR 15575/5, 2013

O custo de manutenção e reposição ao longo da vida útil está explicitado na Tabela 4. Ao

confrontarmos as tabelas 3 e 4 com a tabela 2, percebemos que a VUP para o sistema de cobertura

está inserida como categoria 2; Tabela 3 e categoria C; tabela 4. Isto significa dizer que é um item

que deverá receber manutenção de seus elementos e componentes; aqui, nesse caso são as telhas;

e seu custo deve ser médio e equivalentes ao custo inicial.