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4.4 Influência das diferentes fontes de dados na matriz energética

As diferentes fontes de dados também apresentarão divergência quanto a composição da matriz

energética do setor cimenteiro. A Figura 4 apresenta os resultados. Os dados apresentados pelo

GNR e pela Empresa 1 refletem a realidade brasileira, com uma maior demanda do uso do coque

de petróleo, biomassa, pneus, resíduos industrias e resíduos agrícolas como combustíveis da

indústria cimenteira. Porém quando analisamos o relatório de uma empresa brasileira, mas os

dados refletem também plantas espalhadas pelo mundo (Empresa 4.2), o resultado é muito

diferente, com uma maior participação do carvão mineral, pouca participação da biomassa e

pneus.

Figura 4.

Influência das fontes de dados na composição da matriz energética da indústria cimenteira e na

emissão de CO

2

associada a queima desses combustíveis

Todavia quando investigamos a matriz energética apresentada pelos processos do

Ecoinvent v3.2

a disparidade é ainda maior, novamente com grande consumo de carvão mineral, consumo

expressivo de gás natural no caso do processo

Rest Of the World

(RoW) e uma demanda mínima

de combustíveis classificados como coprocessamento.

Estes valores claramente influenciam a emissão de CO

2

atribuídas a queima desses combustíveis

(Figura 4) e também na quantia de insumo gasto para gerar a energia necessária para a produção

de uma tonelada de clínquer. Esta demanda de insumo pode variar de 95 a 125 kg de

combustíveis por tonelada de clínquer, se colocarmos isso em uma escala macro, por exemplo a