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3.2 Matriz energética

Nesta segunda etapa foi realizada uma investigação quanto a matriz energética apresentada

pelas seguintes fonte de dados: GNR, Empresa 1, Empresa 4.2,

Ecoinvet v3.2

(USA),

Ecoinvent

v3.2

(RoW). Através da porcentagem de participação dos insumos, o consumo energético para a

produção de clínquer e fatores de energia incorporada (Tabela 2) foi possível analisar a demanda

de cada combustível para a produção de uma tonelada de clínquer. Com o quantitativo de

consumo de cada combustível, foi estimado utilizando os fatores de emissão (Tabela 2), as

emissões de CO

2

devido a combustão dos mesmos.

Foi realizada a distinção entre emissões brutas e emissões líquidas. A emissão bruta é a emissão

total de CO

2

devido a combustão dos combustíveis fósseis, fósseis alternativos e biomassa. Já a

emissão líquida se caracteriza apenas pela emissão referente a combustão dos combustíveis

fósseis, visto que os combustíveis fósseis alternativos e biomassa são resíduos de outras

indústrias e, portanto, não são contabilizadas neste indicador.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 Influência das diferentes fontes de dados no consumo energético térmico

A Figura 1 apresenta a variação do consumo energético térmico na produção dos principais

cimentos comercializados no Brasil de acordo com a fonte de dado utilizadas, ou seja,

dependendo da literatura consultada, a demanda por energia na produção de cimento pode

mudar, isto fica claro na figura baixo.

Figura 1.

Variação do consumo energético térmico

na produção dos principais tipos de cimento de acordo

com a fonte de dados

Observa-se que os dados apresentados pelo GNR e pelos relatórios das empresas estudadas

estão dentro de uma mesma área. Segundo o GNR a produção de uma tonelada de cimento CP V