Table of Contents Table of Contents
Previous Page  119 / 2158 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 119 / 2158 Next Page
Page Background

119

médio. Vale ressaltar que o consumo energético avaliado neste trabalho tem como fronteira de

estudo do berço ao portão, ou seja, toda a energia térmica ou elétrica consumida desde a

extração da matéria prima para produção do cimento até o empacotamento do mesmo.

Tabela 1.

Relação das fontes de dados utilizadas nos estudos e as informações encontradas em cada uma

delas

Fonte de

dados

Referências

Ano

Cobertura

Geográfica

Intensidade

energética

Classificação de

combustíveis

(Fosséis, Fósseis

alternativos e

biomassa)

Matriz

energética

Teor de

clínquer

médio

Térmica Elétrica

GNR

(WBCSD, 2014)

2014

Brasil

X

X

X

X

X

BENa

(BRASIL, 2014)

2014

Brasil

X

X

X

Empresa 1

(VOTORANTIM,

2014)

2014

Brasil

X

X

X

X

X

Empresa 2

(INTERCEMENT,

2014)

2014

Brasil e

outros

países

X

X

X

Empresa 3

(LAFARGE,

2014)

2014

Brasil e

outros

países

X

X

X

X

Empresa 4.1 (HOLCIM, 2013)

2012

Brasil

X

X

X

Empresa 4.2 (HOLCIM, 2014)

2014

Brasil e

outros

países

X

X

X

X

X

Ecoinvent

v3.2

(Canada)

(WERNET et al.,

2016)

2008 -

2011

Canada

X

X

X

X

X

Ecoinvent

v3.2

(Suiça)

(WERNET et al.,

2016)

2005 -

2009

Suiça

X

X

X

X

X

Ecoinvent

v3.2

(USA)

(WERNET et al.,

2016)

2014

USA

X

X

X

X

X

Ecoinvent

v3.2

(RoW)

(WERNET et al.,

2016)

1998 -

2015

Mundo

X

X

X

X

X

A análise do consumo energético foi realizada para os principais cimentos comercializados no

Brasil, nomeadamente CPII-E, CPII-Z, CPII-F, CPIII, CPIV e CPV que, de forma conjunta,

correspondem a mais de 99,5% da produção anual brasileira (SNIC, 2013). Os documentos

normativos (NBR 11578) (NBR 5735) (NBR 5736) (NBR 5733) foram utilizados para identificar as

faixas de variação do fator clínquer dentro de cada tipo de cimento.

Os dados então foram extraídos diretamente dos relatórios de sustentabilidade das empresas e da

base de dados GNR e então calculou-se o consumo energético térmico de cada um desses

cimentos. Uma aproximação foi feita dado que 99% da energia térmica consumida no processo de

fabricação do cimento está relacionada a produção do clínquer (AFKHAMI et al., 2015). Portanto,