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Figura 4.

Agricultura Urbana em uma "favela" no Rio de Janeiro

Agricultura urbana é implementada em áreas públicas da cidade ou os vazios sob linhas de

transmissão de energia. A produção divide-se da seguinte forma: 50% destinam-se a escolas e

creches da rede municipal e famílias desprovidas indicadas pelas associações de habitantes;

excessivamente 50% são vendidos para gerar renda adicional e para adquirir o equipamento

pequeno ser usado em uma fazenda urbana apropriada. A administração da cidade fornece

sementes, uniformes, equipamentos de proteção individual, material de mão de obra na cultura

orgânica, equipamentos e fertilizantes.

Como Mancebo discutido em um artigo recente (2015), uma cidade não se origina da vontade única

e habilidade de arquitetos, planejadores, agrimensores e políticos. Diferentemente do frenético

cronograma e das reações diretas a qualquer oposição, os eleitos e planejadores, guiados por seus

próprios interesses de curto prazo (as próximas eleições, o cumprimento dos prazos de construção

etc.), impõem às políticas urbanas.

Os resultados mostram, que não há um tipo ou perfil de Agricultura Urbana, mas uma variedade

que eventualmente vai muito além do considerado neste artigo.

4. DISCUSSÃO: ENFRENTAR DESAFIOS

E, como inicialmente proposto, uma melhor compreensão da diversidade dessas iniciativas de

agricultura urbana pode estabelecer a base para sua melhor integração no planejamento e

concepção urbana. Na seção anterior ilustramos a diversidade de uma vasta gama de tipologias de

agricultura urbana tanto em Portugal como no Brasil. Estes variam de acordo com as motivações

das pessoas envolvidas, a forma como os sítios UA se inscrevem no tecido urbano e o modelo de

governança utilizado. As motivações revelaram-se difusas e dinâmicas, o que significa que cada

local pode se juntar a pessoas com motivações diferentes, que a motivação para se engajar pode

mudar ao longo do ciclo de vida de uma pessoa e que cada pessoa pode não ser motivada por uma

única motivação.

A governança depende da integração de políticas, significando como a Agricultura Urbana é

valorizada e inscrita em documentos de política; e os arranjos de todos os atores sobre a gestão

dos sítios (por exemplo, agricultores, proprietários de terras e autoridades públicas).

Em Portugal, a política de Agricultura Urbana é definida por cada administração da cidade

individualmente e integrada nos planos urbanos como eles veem mais apto. Em Lisboa, o novo

Plano Diretor prevê que a ocupação seja consolidada como "espaços verdes para recreação e

produção" em "parques agrícolas" incorporados em parques urbanos. A administração da cidade

faz isso usando uma abordagem de cima para baixo e impondo regulação / controle estrito na