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Figura 4.

Infraestrutura das praças da Regional 1– Grande Centro e Elementos de Atração e Vivencia.

Fonte: Acervo da pesquisa, 2016.

No âmbito de atrativos e vivência (Figura 4), em aproximadamente 95% das praças foram

identificados espaços para descanso com bancos e em 85% delas, locais para alimentação, com

bancos e mesas onde é possível descansar. Entretanto, grande parte delas é carente de

arborização, elemento fundamental para geração de áreas sombreadas que proporcionam maior

conforto térmico e qualidade ambiental urbana. Em menos de 50% das praças foi identificada a

presença de áreas sombreadas por vegetação, o que representa a necessidade de arborizar a

maioria das praças da Regional 1.

Algumas praças fornecem equipamentos atrativos de uso coletivo, como quadras esportivas,

playgrounds e academias de idosos, sendo este último equipamento característico dos novos

modelos de praça.

4.2 IDENTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS LIVRES POTENCIAIS DA REGIONAL 1- GRANDE

CENTRO

Os espaços livres potenciais são terrenos livres, sem qualquer infraestrutura privada ou pública,

também chamados de vazios urbanos. Na maior parte deles encontram-se usos informais, campos

de futebol improvisados, caminhos e locais de permanência realizados pelos próprios moradores.

Para identificação dos espaços livres potenciais foi utilizado como referência o Manual “Espaços

Públicos: Diagnóstico e Metodologia de Projeto” que contém informações importantes sobre

métodos para análise dos espaços livres potenciais (GATTI S., 2013).

Os terrenos potenciais foram identificados confrontando as áreas não contempladas pelo

mapeamento das áreas livres de uso público para práticas sociais e suas áreas de abrangências,

considerando o raio de influência de 300 metros (Figura 2).

Foram mapeados os terrenos potencias com área superior a 400,00 m², seguindo os parâmetros

mínimos para metragem quadrada de espaços públicos, com base nos estudos de Jacobs (2000) e

Alexander

et al

(1977), que defendem a ideia de praças pequenas para fortalecimento da vitalidade

urbana em escala de vizinhança. Ao todo foram mapeados 147 terrenos, dentre eles foram

escolhidos alguns terrenos como prioritários.

A seleção dos terrenos prioritários partiu-se do mapeamento dos terrenos potenciais, analisando o

raio de 300 metros de distância dos espaços públicos para práticas sociais existentes na Regional

1 (identificados na Figura 5 em amarelos). Os vazios presentes no mapa da Figura 5 foram

preenchidos pelos terrenos potenciais prioritários, evidenciados em vermelho. Estes foram