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Figura 6.

Mapeamento das áreas livres de uso público potenciais com recorte nos bairros que não possuem

áreas de uso público. Regional 1- Grande Centro e áreas de abrangências.

Fonte: Acervo da Pesquisa, 2016.

5. CONCLUSÃO

O Município de Vila Velha tem crescido muito rapidamente nesses últimos anos. Juntamente com

o desenvolvimento observa-se um aumento populacional, aumento do fluxo de veículos

automotores, redução das áreas verdes, expansão periférica de novos bairros e verticalização dos

bairros próximos à orla, desconsiderando as áreas livres de uso público da cidade e provocando

significativas alterações microclimáticas, num local que já apresenta características de

temperaturas elevadas. Esse crescimento urbano desordenado, sem planejamento adequado, tem

afetado também o acesso, o usufruto, a manutenção, a visibilidade e a qualidade dos elementos da

paisagem urbana da cidade, das áreas verdes e dos espaços públicos.

De acordo com o mapeamento elaborado, percebeu-se que há predominância de praças e a

inexistência de parques urbanos na Regional 01-Grande Centro. Foram identificadas 21 praças

dentro da Regional 01, sendo que grande parte delas estão localizadas em bairros com melhor

infraestrutura. A má distribuição das praças também ocorre entre os bairros da Regional, enquanto

alguns deles possuem até 5 praças, outros não possui nenhuma, refletindo a desigualdade de

investimentos.

Os espaços livres potenciais são de grande importância para modificação desta realidade. A

presença de terrenos livres nos bairros que não possuem praças poderá vir, através de

investimentos públicos e privados, suprir a carência de espaços de convívio social e,

consequentemente melhorar a qualidade de vida urbana da população de todo o município.