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pontos estratégicos da cidade, em proximidade com centros urbanos, ou perto de monumentos
importantes, facilitando, assim, a agregação de pessoas.
Deste modo, considerando as noções acima, os espaços livres abrangem os espaços públicos
como praças, parques, ruas, praias urbanas além de terrenos privativos sem construções e vazios
com ou sem potencial para áreas sociais. Dentre esses espaços, destacam-se como elementos de
fundamental importância para a qualidade de vida, as praças e os parques urbanos.
Praças são consideradas espaços livres públicos inseridos na malha urbana com a função de
incentivar a vida comunitária e também servem como elemento organizador da rede viária. Possuem
área equivalente à da quadra e geralmente possuem vegetação, canteiros, bancos e outros
mobiliários urbanos (CARNEIRO E MESQUITA, 2000).
Parques urbanos, segundo Carneiro e Mesquita (2000, p. 28) “são espaços livres públicos com
função predominante de recreação, ocupando na malha urbana uma área em grau de equivalência
superior à da quadra típica urbana”. Ainda segundo o autor, os parques possuem elementos da
paisagem natural tais como vegetação, água e topografia, além de construções destinadas às
atividades recreativas, esportivas, culturais e administrativas.
Na cidade de Vila Velha, Estado do Espirito Santo - município utilizado como estudo deste trabalho
- verifica-se carência de espaços livres de uso público que interagem com a população. A falta de
planejamento urbano, o adensamento populacional e o processo de urbanização da cidade
resultaram na substituição de ambientes naturais por espaços construídos. Esta nova configuração
da cidade traz hoje um cenário preocupante, não só pelos seus efeitos psicológicos e sociais, mas,
sobretudo, por afetar a integridade física, principalmente de crianças e adolescentes que
necessitam de espaço de lazer e de socialização.
2. OBJETIVO
Este trabalho tem como objetivo apresentar um mapeamento dos espaços livres de uso público
para práticas sociais e espaços potenciais da Regional 01 – Grande Centro, do município de Vila
Velha, Estado do Espirito Santo, a fim de identificá-los, classificá-los e analisá-los dentro do cenário
urbano.
3. MÉTODO DE PESQUISA
Leituras de bibliografias referentes a espaços livres públicos foram necessárias, na realização deste
trabalho, a fim de contextualizar e conceituar as áreas estudadas. A identificação das áreas foi
realizada utilizando imagens de satélite e dados geográficos disponibilizados pelo programa
Earth
, confrontando as informações presentes na
Lei nº 4.575/2007,
Plano Diretor Municipal da
cidade de Vila Velha.
Após a identificação das áreas, foi desenvolvida uma base cartográfica digital, para criação de base
de dados, no programa
ArcGIS
de geoprocessamento via satélite, com legendas de identificação
das áreas de livres para práticas sociais e as áreas potenciais.
As áreas mapeadas foram identificadas segundo Mendonça (2012, apud Mendonça 2015) que
classifica os espaços livres de usos público em três grupos: espaços livres públicos de equilíbrio
ambiental; espaços livres públicos de práticas sociais e espaços livres potenciais. Ressalta-se neste
trabalho, a análise de dois grupos consolidados: espaços práticas sociais e espaços livres
potenciais. Com as áreas identificadas e mapeadas foi possível realizar análises e comparações
gerais entre as informações coletadas.