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mainly the design team, to implement solutions that improve building sustainability); and use stage
(to achieve a high level of efficiency, by supporting managers and users in the adequate
maintenance of equipment and building operation).
Therefore, optimizing building sustainability involves various relations between built, natural and
social systems and therefore this is only possible through a systematic approach. State of art
analysis showed that there is a lack of common understanding on this field and to tackle this, the
goal of this paper is to contribute to the better understanding in this context by exposing a proposal
for the structure and systems of weights of the sustainability criteria of a new healthcare building
sustainability assessment method, the HBSAtool-PT.
The used research methodology is innovative since in the development of the list of sustainability
criteria it considers the opinion of main healthcare buildings’ stakeholders, the existing healthcare
assessment methods and the ISO and CEN standardization works in the field of the methods to
assess the sustainability of construction works. Additionally, a methodology to develop the
weighting system to be used in the aggregation of the different indicators is proposed and applied
to the Portuguese context.
As a result, the proposed method is composed of fifty-two sustainability indicators that cover the
different dimensions of the sustainability concept to support decision making during the design of a
new or retrofitted healthcare building in urban areas.
Keywords:
Sustainability; Construction Assessment; Hospitals; System of weights; Life cycle
assessment.
1. INTRODUÇÃO
No mercado, encontram-se disponíveis alguns métodos de avaliação da sustentabilidade de
edifícios hospitalares, de entre os quais, pelo seu maior reconhecimento a nível mundial, é
possível destacar os seguinte quatro: BREEAM UK New Construction; LEED BD+C (Building
Design and Construction); Green Star – Design & As Built; and CASBEE –NC (New Construction).
A sua caracterização, análise e comparação entre si e com as normas ISO e CEN atualmente em
vigor, já foram objeto de estudo por parte dos autores, o qual se resume numa já existente
publicação (Castro, Mateus, & Bragança, 2015).
Em Portugal, desde 2008, o Ministério da Saúde tem publicado alguns documentos de significativa
importância neste contexto, contendo especificações técnicas e recomendações para a
construção, reabilitação e manutenção de Unidades Prestadoras de Cuidados de Saúde (UPCS).
Em 2013, foi publicado o “Relatório de
Benchmarking
” que compara os edifícios hospitalares
portugueses ao nível dos seus consumos e custos de operação, tendo em conta os consumos de
água e de energia e os resíduos produzidos (ACSS, 2013b). Também nesse mesmo ano, o “
Guia
de boas práticas para o sector da saúde
” foi lançado com o intuito de enumerar uma série de
recomendações que têm em vista a sustentabilidade destes edifícios (ACSS, 2013a).
Deste modo, este artigo pretende apresentar um método capaz de definir uma lista de indicadores
de sustentabilidade e os seus pesos relativos, integrada num novo método de avaliação da
sustentabilidade de edifícios hospitalares (HBSAtool-PT).