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localizadas nas extremidades leste e oeste da edificação apresentaram comportamento similar,

com acréscimo de temperatura de aproximadamente 0,3°C nas salas do lado leste. Isso pode

estar relacionado com o maior tempo de incidência solar nestas salas ao longo do dia, devido a

maior área de faces expostas, o que melhora o seu desempenho no inverno. Com relação às

situações analisadas, as simulações 3 e 4 apresentaram um maior valor de temperatura em todas

as salas, sendo que nestas simulações não foram consideradas as esquadrias na fachada norte

da edificação, o que aumenta o isolamento térmico da mesma e reduz a área de ventilação do

ambiente. Aparentemente, o sombreamento dos pilares não teve influência sobre a variação de

temperatura (simulação 2) e o aumento das esquadrias na fachada norte (simulação 5)

apresentou a menor diferença de temperatura em todas as salas, tendo em vista que fontes

internas de calor não são consideradas na simulação.

Tabela 2.

Resultados da análise do nível de desempenho térmico

DIA

Temp.

EXT.

SIM.

SALA OESTE

SALA CENTRAL

SALA LESTE

Temp.

Int.

Dif.

(*)

Des.

(**)

Temp.

Int.

Dif.

(*)

Des.

(**)

Temp.

Int.

Dif.

(*)

Des.

(**)

Inverno

29/Jun.

24:00

10,3

1

15,2

4,9

M

15,6

5,1

I

15,2

4,9

M

2

15,2

4,9

M

15,2

4,9

M

15,2

4,9

M

3

15,2

4,9

M

15,4

5,1

I

15,3

5,0

M

4

15,2

4,9

M

15,4

5,1

I

15,3

5,0

M

5

15,2

4,9

M

15,3

5,0

I

15,2

4,9

M

Verão

17/Jan.

16:00

32,1

1

32,0

-0,1

M

32,0

-0,1

M

32,3

0,2

N/A

2

32,0

-0,1

M

32,0

-0,1

M

32,3

0,2

N/A

3

31,8

-0,3

M

31,8

-0,3

M

32,1

0,0

N/A

4

31,8

-0,3

M

31,8

-0,3

M

32,1

0,0

N/A

5

32,2

0,1

N/A

32,2

0,1

M

32,4

0,3

N/A

(*) refere-se à diferença entre a temperatura interna e a temperatura externa para o dia avaliado.

(**) Des. = Nível de desempenho; M = Mínimo; I = Intermediário; N/A = Não atende a nenhuma classe

Obs.: temperaturas em °C

Para o verão, a sala leste não atendeu ao nível mínimo especificado pela norma em nenhuma das

situações analisadas, enquanto que a sala central atendeu ao nível mínimo em todas as

situações. A sala situada na extremidade oeste da edificação apresentou nível mínimo de

desempenho para todas as situações analisadas, com exceção da situação 5 (sem o

sombreamento dos pilares e com as janelas da fachada norte no mesmo tamanho das janelas da

fachada sul). Similarmente ao disposto anteriormente, isso pode estar relacionado com a maior

área de exposição direta da radiação no interior da edificação, que prejudica o seu desempenho

no inverno. No que se refere aos valores de temperatura obtidos, a sala central foi a que

apresentou os menores valores de temperatura no interior da edificação, seguida pela sala oeste,

o que pode estar relacionado com o período de exposição da edificação a radiação solar. Dentre

as situações analisadas, as simulações 3 e 4 apresentaram os menores valores de temperatura

em todas as salas, sendo que nestas simulações não foram consideradas as esquadrias na

fachada norte da edificação, o que aumenta o isolamento térmico da mesma e reduz a área de

ventilação do ambiente.

4.2 Conforto térmico

Através da avaliação do conforto térmico da edificação pelo método de conforto adaptativo de

Auliciems, foi possível verificar o impacto das modificações no conforto térmico do usuário,

apresentados no Quadro 3. Através da análise dos dados, foi possível perceber que as diferenças