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Figura 1.
Imagem (a) aérea do campus da Unisinos em São Leopoldo/RS e (b) planta baixa da edificação
representada por um conjunto de três salas de aula
(a)
(b)
Fonte: Adaptado pelo autor de Google Maps (2016).
Figura 2.
Detalhes (a) das fachadas norte e sul da edificação e (b) corte transversal da edificação
(a)
(b)
3.1.1 Estratégias de projeto
Através de uma análise da edificação é notável que a concepção do seu projeto arquitetônico
contempla quatro estratégias de projeto visando a melhoria do desempenho térmico da edificação:
(i) Edificações em formato de fitas, com apenas um cômodo nas fachadas leste e oeste, onde há
maior incidência solar; (ii) Utilização de esquadrias para iluminação natural na fachada sul, com
dimensões 2,95x2,10/0,65m (largura e altura da esquadria e altura do parapeito), conforme
apresentado na Figura 3a. Estas esquadrias são do tipo basculante, possuem abertura para
ventilação máxima de 50% e são constituídas de ferro e vidro simples. Buscou-se através destas
aproveitar a iluminação natural sem a exposição direta à radiação solar como acontece nas outras
orientações solares. Lamberts, Dutra e Pereira (2014) dispõem sobre a importância deste tipo de
orientação na concepção do projeto arquitetônico da edificação; (iii) Ventilação cruzada entre as
fachadas norte e sul, nos corredores da edificação estão localizadas esquadrias de mesmas
características que as empregadas na fachada sul, porém em menores dimensões
(2,95x0,60/2,15m), como pode ser observado na Figura 3b. Localizadas na parte superior da
parede para preservar a privacidade dentro das salas de aula, estas esquadrias permitem a
ventilação cruzada no interior da edificação, por estarem localizadas em lados opostos. Esta
técnica é também conhecida como resfriamento passivo e segundo Lamberts, Dutra e Pereira