Table of Contents Table of Contents
Previous Page  322 / 2158 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 322 / 2158 Next Page
Page Background

322

Figura 1.

Imagem (a) aérea do campus da Unisinos em São Leopoldo/RS e (b) planta baixa da edificação

representada por um conjunto de três salas de aula

(a)

(b)

Fonte: Adaptado pelo autor de Google Maps (2016).

Figura 2.

Detalhes (a) das fachadas norte e sul da edificação e (b) corte transversal da edificação

(a)

(b)

3.1.1 Estratégias de projeto

Através de uma análise da edificação é notável que a concepção do seu projeto arquitetônico

contempla quatro estratégias de projeto visando a melhoria do desempenho térmico da edificação:

(i) Edificações em formato de fitas, com apenas um cômodo nas fachadas leste e oeste, onde há

maior incidência solar; (ii) Utilização de esquadrias para iluminação natural na fachada sul, com

dimensões 2,95x2,10/0,65m (largura e altura da esquadria e altura do parapeito), conforme

apresentado na Figura 3a. Estas esquadrias são do tipo basculante, possuem abertura para

ventilação máxima de 50% e são constituídas de ferro e vidro simples. Buscou-se através destas

aproveitar a iluminação natural sem a exposição direta à radiação solar como acontece nas outras

orientações solares. Lamberts, Dutra e Pereira (2014) dispõem sobre a importância deste tipo de

orientação na concepção do projeto arquitetônico da edificação; (iii) Ventilação cruzada entre as

fachadas norte e sul, nos corredores da edificação estão localizadas esquadrias de mesmas

características que as empregadas na fachada sul, porém em menores dimensões

(2,95x0,60/2,15m), como pode ser observado na Figura 3b. Localizadas na parte superior da

parede para preservar a privacidade dentro das salas de aula, estas esquadrias permitem a

ventilação cruzada no interior da edificação, por estarem localizadas em lados opostos. Esta

técnica é também conhecida como resfriamento passivo e segundo Lamberts, Dutra e Pereira