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solar orientation of the building, characteristics of frames, thermal loads and the use of bioclimatic
strategies. This work aims to evaluate the efficiency of the project strategies adopted to improve
the thermal performance and thermal comfort of an institutional building, composed mostly of
classrooms. The use of cross ventilation, natural lighting by the south façade and the use of brises
for shading of the north façade will be evaluated through computational simulations with the
EnergyPlus software. In a complementary way, the thermal comfort of the building was evaluated
through Auliciems’ adaptive comfort method. The criterion for analysis of the results established by
the Brazilian standard was more adequate to evaluate the building’s thermal performance. Through
the results, it was possible to conclude that the use of the pillars as a form of shading had no
influence on the temperature variation. The use of windows on the south façade was the design
strategy that resulted in the best levels of performance and that the building could have a better
thermal performance if the windows on the north façade did not exist. However, it would still be
necessary to apply some solution to improve the performance of the room in the east end in the
summer, which did not meet the minimum level for any situation evaluated.
Keywords:
Thermal performance; Thermal comfort; Energy efficiency; Bioclimatic architecture;
Computational simulation.
1. INTRODUÇÃO
A introdução da norma de desempenho para edificações habitacionais no mercado brasileiro da
construção civil, a NBR 15575 (ASSOCIAÇÃO..., 2013), enalteceu a importância do conforto
térmico da edificação como um dos requisitos dos usuários. De acordo com a referida norma, a
edificação habitacional deve reunir características que atendam às exigências de conforto térmico
dos usuários. Atendendo a estas exigências é possível reduzir o consumo de energia no uso da
edificação, uma vez que as estratégias de arquitetura bioclimática permitem uma maior eficiência
energética através do aquecimento/resfriamento passivo e uso de iluminação e ventilação natural,
o que está diretamente ligado à sustentabilidade.
As condições térmicas no interior de uma edificação correspondem a resposta física desta às
solicitações do clima e do ambiente que está inserido, sendo influenciada pelo tipo de material e
cor empregados, orientação solar, características construtivas e da carga térmica interna
(LAMBERTS; DUTRA; PEREIRA, 2014). Já o conforto térmico está relacionado com a satisfação
psicofisiológica de um indivíduo com as condições térmicas do ambiente no qual está inserido,
tendo como variáveis as características ambientais e as características humanas
(ASSOCIAÇÃO..., 2005 e INSTITUTO..., 2011). Portanto, não é possível quantificar a qualidade
do conforto térmico de uma habitação somente pelas suas características construtivas, visto que
as mesmas também dependem da percepção do indivíduo que a habita.
No intuito de quantificar a percepção térmica do homem, diversos autores definiram índices e
escalas para identificar zonas de conforto. Estas zonas foram delimitadas e estabelecidas através
de cartas, nomogramas e diagramas. Em sua maioria, foram montadas relacionando-se as
graduações de conforto e desconforto térmico com os parâmetros físicos de estímulo, ou seja,
buscam reproduzir as sensações subjetivas geradas pelas variações térmicas (BARBOSA, 2006).
Segundo Roméro (2000) e Almeida (2005) estes índices possuem uma série de limitações e são
aplicáveis nas regiões e situações para as quais foram determinados. Pois se originam de
análises estatísticas de dados experimentais e de extensivas observações de laboratório e de
campo. Entretanto, na definição de soluções projetuais com utilização de estratégias bioclimáticas,
os modelos adaptativos podem ser utilizados como um critério de escolha, prevendo a condição
de conforto térmico.