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2014), a segunda etapa do trabalho se desenvolveu através da modelagem tridimensional e
simulação computacional paramétrica do edifício no software TAS, permitindo-se a realização
de avaliação da sensação de conforto térmico do ambiente estudado utilizando o índice de
conforto adaptativo da norma ASHRAE:55 (2013).
3. ETAPA 1: MEDIÇÕES
IN LOCO
O Edifício “Vila Penteado”
O Edifício em questão possui paredes estruturais em alvenaria de tijolos cerâmicos revestidos por
argamassa e estrutura de madeira, com seis eixos estruturais principais perpendiculares à Rua
Maranhão, e eixos estruturais secundários paralelos à referida rua.
Figura 1.
Planta e corte do edifício, com destaque ao
ambiente analisado, o “saguão”
Figura 2.
Implantação do edifício, entorno atual
e máscara de obstrução da área externa.
Fonte: Refinetti, 2002, com alterações dos autores.
Entorno edificado da
FAU Maranhão
16
Fonte: Neves et. al
2015
17
O trabalho se concentra no ambiente central do edifício, o saguão, que se apresenta como espaço
de transição, sem a incidência de radiação direta, porém diretamente conectado a outros
ambientes com interface com o exterior (mezaninos no pavimento superior e varanda voltada para
o estacionamento). Suas paredes são pintadas e possuem revestimento ornamental em madeira a
meia altura, piso em ladrilho hidráulico e forro em madeira, conforme apresentado na figura 3.
Figura 3.
Vista panorâmica do edifício e fotos do saguão atualmente
Fonte: Arquivo pessoal
Método etapa 1
Através de duas estações meteorológicas (figura 4), foram medidas as variáveis climáticas:
temperatura do ar, umidade do ar, velocidade do ar e temperatura de globo. A primeira estação,
16
Disponível em <
http://www.piratininga.com.br/projeto_biblioteca_manharao.html> acesso em novembro 2016.
17
NEVES, L.; CAVALCANTE, R.; DIAS, R. Desempenho Térmico da FAU Maranhão em dois Momentos Históricos. Disciplina AUT
5815 – Critérios para adequação climática das edificações, FAU – USP, 2015.