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Tabela 7.

Vida útil para componentes do sistema e fatores adimensionais

COMPONENTES DO SISTEMA VIDA ÚTIL FATOR DE REPOSIÇÃO

Placa de gesso

30

1

Placa cimentícia

40

1

Lã de rocha

30

1

Placa de OSB

30

1

De acordo com dados do EPD da barreira impermeável (IPU, 2016), este componente não requer

manutenção e, portanto, não tem emissões associadas a esta etapa. Quanto a madeira, a partir

do dado de Barillari (2002), que considera para a madeira

pinus

tratada uma vida útil superior a 30

anos quando exposta ao tempo e em qualquer situação, fixou-se um tempo de vida útil de 50 anos

para o

light wood frame

, uma vez que este não estará exposto ao ar livre, mas sim protegido pelas

placas cimentícia e de gesso.

Além dos fatores de reposição, também é necessário considerar fatores de emissão dos materiais

do sistema de vedação, que são os mesmos utilizados para a fase de pré-uso. A partir desses

fatores e do consumo dos materiais, é possível calcular a emissão na fase de manutenção de

acordo com a Equação 1 a seguir, adaptada de Caldas (2015). Não foram consideradas as

perdas, uma vez que o sistema é industrializado, assumindo que os materiais têm um alto índice

de reaproveitamento.

(1)

Em que FCO

2

e FR já são conhecidos e

EM = emissões na manutenção (t);

C

m

= consumo dos materiais (UF).

Além disso, também foram consideradas as emissões do transporte necessário para a

manutenção, que seguiu o mesmo método de cálculo utilizado no pré-uso. Assim como na etapa

de pré-uso, não foram consideradas as emissões de execução.

3.3 Fase de pós-uso

A madeira é ambientalmente sustentável e considerada um material reciclável, renovável e

biodegradável, além de envolver menos energia no seu processo de transformação quando

comparada a outros materiais (MARQUES, 2008). Devido a esse potencial de reuso, foi adotado

nesse estudo o processo de desconstrução, em que a vedação é desmontada e encaminhada

para um centro de reciclagem. Ou seja, não foi adotado o método de demolição, mesmo que seja

comum nesta fase da avaliação do ciclo de vida.

Sendo assim, foram consideradas apenas as emissões de CO

2

originadas a partir da

desconstrução do elemento de vedação, que envolve a remoção dos materiais e o transporte dos

mesmos até a destinação final.

Para o cálculo de emissões no processo de desconstrução, foi adotada uma taxa de emissão de

0,01652 tCO

2

/m² de construção de um estudo com características similares a este, com o perfil de

madeira de 38 x 89 mm e com apenas um pavimento (NAKAJIMA, MURAKAMI, 2007). Nesta taxa

já está incluso o transporte dos materiais desmontados para um aterro e para um centro de

reciclagem, com as respectivas distâncias de 100 km e 50 km. Estes valores indicam uma