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um selo de eficiência geral para cada uma das duas lojas.Após as simulações gerou-se o selo do
nível de eficiência da Loja 1 (Figura 7) e da Loja 2 (Figura 8).
Figura 3.
Selo do nível de eficiência geral Loja 1
Figura 4.
Selo do nível de eficiência geral Loja 2
6. CONCLUSÃO
As duas edificações comerciais-lojas avaliadas no centro comercial da cidade de Passo Fundo
caracterizam-se como de pequeno porte. Dentro dos resultados de eficiência destaca-se que a
Loja 2 que alcançou nível A possui área de envidraçamento (30% à 70%) maior do que a Loja 1
(até 30%) que alcançou nível E, mas com área de fachada menor. Para que o resultado seja esse,
a influência da cobertura explica a diferença de nível atingido entre a Loja 1 (com nível E) e a Loja
2 (com nível A). A Loja 1 possui pé direito duplo com cobertura exposta, já a Loja 2 possui uso
residencial no segundo e terceiro pavimentos, (portanto, cobertura não exposta), reduzindo o
ganho no verão de cima para baixo. Também é importante influência nos resultados de nível E da
Loja 1 o fato das unidades externas de ar-condicionado (unidades condensadoras) estarem
expostas à radiação. Mesmo sendo uma fachada sul, sabe-se que no verão, para esta latitude, ela
é atingida por radiação no início da manhã até por volta das 9:30h (sol do quadrante sudeste),
voltando a receber radiação por volta das 15:30 até o sol se pôr pelo quadrante sudoeste. Assim
também as áreas de envidraçamento ficarão expostas à radiação no verão.
6.1 Problemas Encontrados
Um dos maiores problemas encontrados foi a falta de acesso às edificações selecionadas na fase
dos levantamentos gerais. Os levantamentos específicos requerem medições in loco e outros
levantamentos mais invasivos, que podem acabar influenciando na dinâmica normal de
funcionamento das lojas, o que certamente contribuiu para a pouca aceitação.