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328. URBANISMO EMERGENTE DO GRUPO PERIFÉRICO DA FAU/UNB: UMA

ANÁLISE DAS DIMENSÕES DASUSTENTABILIDADE URBANA: SOCIAL,

AMBIENTAL, CULTURAL E ECONÔMICADEALGUNS PROJETOS DE

ESPAÇOS PÚBLICOS

ANDRADE, Liza Maria Souza*

1

(lizamsa@gmail.com)

; FERNANDES, Thalyta

2

(thalhyf@gmail.com)

; BRAZ, Raquel

3

( raquelbrazlopes@gmail.com)

; MAGALDI, Natalia

3

(nataliabmagaldi@gmail.com)

; PITA, Lara

3

(larapitavieira@gmail.com)

1

FAU, UnB, Brasil

2

CAU (UEMA), Brasil

3

FAU, UnB, Brasil

*

Liza Maria Souza de Andrade

RESUMO

Este artigo tem com objetivo analisar os trabalhos de urbanismo emergente desenvolvidos pelo

grupo Periférico da FAU/ÚnB sob a ótica das dimensões da sustentabilidade urbana, social,

ambiental, econômica, cultural e afetiva da metodologia desenvolvida por Andrade e Lemos (2015).

Este grupo, iniciado em 2013, com orientações de trabalhos finais de graduação no formato de

extensão, procura trabalhar de forma participativa, com demandas reais de temas ainda marginais,

ainda pouco abordados nos cursos de arquitetura (urbanismo periférico, circuito cultural,

assentamentos e habitações sociais rurais, espaços socioprodutivos rurais, centros comunitários,

parques urbanos, praças abandonas, vias e becos), articulando coletivos existentes envolvendo as

comunidades no processo de elaboração de projetos de arquitetura e urbanismo. Está em processo

de cadastramento como Projeto de Extensão de Ação Contínua – PEAC da UnB. A ideia de criar o

grupo surgiu para atender uma grande demanda de projetos sociais que o escritório modelo de

arquitetura e urbanismo – EMAU/CASAS da FAU/UnB - não consegue suprir e ao mesmo tempo

permitir ao estudante ter contato com a realidade complexa. O processo de projeto é construído a

partir de demandas reais das comunidades, passando pela análise do problema (identidade local,

padrões espaciais e de acontecimento e princípios de sustentabilidade), sistematização de padrões

para estabelecer uma linguagem com a comunidade, aumentando a sua participação no processo,

na forma de códigos geradores, baseados em Alexander et al (1977) e em Andrade (2014), e, por

fim, proposta de soluções a partir dos padrões identificados e selecionados. Pretende-se

demonstrar a avaliação sob a ótica da sustentabilidade e da qualidade da forma urbana de três

trabalhos realizados pelo grupo no âmbito dos espaços públicos, “Circuito Cultural e de Lazer em

Valparaíso de Goiás”, “A Rua do Jovem do Varjão” no Distrito Federal e o “Manual de Táticas

Urbanas Emergentes sob a perspectiva de gênero” no Plano Piloto.

Palavras-chave:

Urbanismo Emergente, Participação, Espaços Públicos. Dimensões

Sustentabilidade, Qualidade da Forma Urbana