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utilizada para materiais com apenas resistência térmica conhecida e para todos os materiais que

não acumulam calor na sua massa, geralmente mantas isolantes ou estanques, as quais contribuem

pouco para a inércia térmica do ambiente. Ou seja, ainda que os valores de resistência térmica

estejam corretos, os materiais que compõem as paredes, pisos e cobertura foram reconhecidos

como materiais sem espessura pelo software de simulação, com rugosidade diferente da real e

diferente do modelo de referência. Estes fatores podem afetar amplamente os resultados das

simulações. Os materiais de janela não foram exportados no arquivo e, portanto, foi necessário

adicioná-los manualmente e atrelar às superfícies de janela na lista

FenestrationSurface: Detailed

.

Os elementos construtivos foram exportados corretamente, com camadas de material bem

definidas, excluindo apenas o elemento referente à janela. As seis zonas térmicas definidas como

Ambiente ou Espaços, também foram corretamente identificadas. A geometria do modelo, quando

observada visualmente no Sktetchup, não apresentou erros ou deformações em nenhum dos

arquivos exportados. As superfícies detalhadas no EnergyPlus também foram corretamente

identificadas, com coordenadas coerentes e relação de materiais componentes fiéis ao modelo

original. É valido citar que os nomes dos materiais, elementos construtivos, zonas térmicas e outros,

foram transformados em códigos numéricos. Porém, suas propriedades térmicas e geográficas se

mantiveram corretas na exportação. Além da adição de elementos de janela e das rotinas de

consumo energético, nenhum outro parâmetro de entrada citado foi modificado para realizar as

simulações.

Por fim, como esperado, os resultados das simulações energéticas foram idênticos entre os dois

arquivos exportados, porém, diferentes dos resultados do modelo de referência. Conforme os

gráficos a seguir, é possível perceber que as temperaturas simuladas seguem uma tendência com

um mesmo padrão e médias diárias aproximadas. Porém, as temperaturas internas em todos as

zonas térmicas na simulação dos arquivos exportados sofreram maior amplitude térmica, ou seja,

maiores máximos e mínimos diários, se comparados com a simulação do modelo de referência.

Isso ocorreu porque os materiais das envoltórias foram reconhecidos no EnergyPlus como materiais

sem massa e, portanto, com capacidade térmica nula. O gráfico apresentado no lado esquerdo da

Figura 3 representa as temperaturas horárias na zona térmica Dormitório 1 simuladas para os

arquivos exportados e modelo de referência em graus Celsius (ºC) ao longo do mês de janeiro. O

gráfico à direita representa as temperaturas médias ao logo do ano para a mesma zona térmica.

Figura 3

Resultados das simulações

Fonte: Os autores

Os valores de transmitância térmica das paredes e cobertura foram reconhecidos corretamente pelo

software no processo de exportação. Esta propriedade define a transmissão de calor em unidade

de tempo através de uma área unitária de um componente construtivo, incluindo as resistências