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Grade de
proteção nas
esquadrias
Acréscimo de grades de
proteção nas esquadrias e
portas, com fins de segurança;
3%
Acessibilidade
plena -
Adequada às
normas
Presença de rampas externas
para
acessibilidade
plena,
conforme as diretrizes da NBR
9050; Todas as casas atendidas
pelas rampas são adaptadas;
2%
Escadas ou
rampas de
acesso sobre a
calçada pública
Acréscimo de rampas ou
escadas para acesso à entrada
principal, sobre o passeio
público, afetando o livre percurso
nas calçadas;
20%
Varal exposto
Presença de varal para
tratamento de roupa na porção
frontal da habitação;
30%
4.2 Discussão acerca das estratégias identificadas
•
Personalização das fachadas através de mudança de cor
A identificação de uma quantidade de 62% de unidades com personalização de fachadas através
da variação cromática é uma comprovação da recusa relativa à uniformidade das fachadas originais
e do modelo tipológico “casa em fita”, que desconsidera a necessidade de construção de uma
identidade visual que seja a reafirmação da identidade do mundo familiar, íntimo, pessoal. Segundo
Gomes Filho (2000, p.65), “
a cor é a parte mais emotiva do processo visual, possui grande força e
pode ser empregada para reforçar a informação visual
”, portanto, a decisão de modificação da cor
original, facilitada pela economia e simplicidade de execução, denuncia a necessidade de
construção de uma particularidade diante da hegemonia do projeto, realizada através de harmonias
de nuance e, especialmente, pela seleção de cores de contraste que despontam na paisagem.
A imagem pública do loteamento, submetido às regras rígidas de semelhança e uniformidade
aparente proporcionou impactos negativos junto à comunidade, demandando uma atitude de
emancipação diante do projeto determinista oferecido. Percebe-se a necessidade de ressignificação
e experimentação de um novo conteúdo emocional à imagem pública das casas, conforme afirma
Pallasmaa (2013, p. 71), “
implicando uma identificação com o objeto e uma projeção do indivíduo
na imagem
”.