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Foram verificados também problemas relacionados ao estado do passeio (Figura 8), que apresenta

falhas de até 30 centímetros de largura que oferecem risco aos transeuntes. Além disso, há a

ocorrência de uma fissura no acesso à ponte, através da qual foi possível observar o elevado estado

de erosão da camada de base do solo. (Figura 36).

4.3 Ponte sobre o Rio Coxipó

A ponte sobre o Rio Coxipó passou por processo de duplicação e alargamento em 2014, com o

intuito de desafogar o fluxo de tráfego da Avenida Fernando Corrêa.

Na Tabela 4 é mostrada a estimativa média de tráfego sobre a via durante uma hora no horário de

pico, podendo-se observar a grande quantidade de caminhões e veículos de grande porte que

transitam sobre a ponte. A quantidade estimada de transeuntes que se utilizam da via nesse

intervalo é de 2.706.

Tabela 4.

Estimativa média de tráfego

Contagem de Tráfego Bicicletas Motos Carros Caminhões Õnibus Micro-ônibus

Veículos por hora

0

211

935

205

6

5

Destaca-se que, analogamente ao estudo de caso anterior, a ponte apresentou dimensões

inadequadas no guarda-corpo e passeio, tendo ambos apenas 70 centímetros. Devido ao alto

tráfego de veículos pesados e, consequentemente, elevada vibração, isso infere um grave risco à

segurança dos pedestres que utilizam essa via, devido ao pouco espaço disponível para trânsito.

A ponte apresentou menos patologias em relação à que se encontra sobre o córrego do Moinho,

porém, ainda assim, pode-se destacar avarias sérias no guarda corpo (Figura 37) e também se

observou rachaduras sobre as juntas de dilatação (Figura 38), que contribuem para a infiltração de

água e suas consequências danosas.

Figura 37.

Avarias no guarda-corpo

Figura 38.

Rachadura sobre junta de dilatação