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Tabela 7.
Tempo de aquecimento e resfriamento das paredes A e B
Parede A
Parede B
ciclos
ta (min)
tr (min)
ciclos
ta (min)
tr (min)
1
68
3
1
20
5
2
32
2
2
30
5
3
36
4
3
30
5
4
30
5
4
20
3
5
32
8
5
22
2
6
25
8
6
25
3
*7
45
3
7
32
4
8
43
1
8
28
4
9
39
1
9
28
3
10
26
1
10
38
3
*os ciclos 7, 8, 9 e 10 foram realizados em dia diferente dos primeiros ciclos.
Na Parede B observa-se um equilíbrio nos tempos de aquecimento e resfriamento, esse fato poder
ser explicado pelo aprimoramento da técnica de ajuste do painel radiante e pela manutenção da
temperatura da água para aspersão entre 15 ºC e 25ºC.
O valor do deslocamento total (Dh) é encontrado através da distância entre a posição da parede
aos 45 minutos da estabilização da temperatura e a posição da parede após o resfriamento. A
posição da Parede A, no ciclo 1, após 45 minutos, à 80±3 °C, é de 0,85 mm e a posição após o
resfriamento (Dhr) é de 0,21 mm. Assim, pela diferença desses valores obtém-se um deslocamento
total de 0,64 mm. Porém, o valor de Dh também depende da posição inicial da parede. No ciclo 2,
onde a posição inicial é de 0,21 mm (posição que parou no ciclo 1), e a posição após 45 minutos à
80±3 °C é de 0,81 mm, tem-se um Dhi de 0,60 mm, resultante da diferença desses dois valores.
Com Dhr de 0,18 mm, tem-se um deslocamento total (Dh) de 0,63 mm, resultante da soma do Dhi
com a diferença entre posição inicial e posição após o resfriamento (Dhr).
Para a Parede A, observou-se que, em todos os ciclos, ela praticamente voltou à sua posição inicial
após o resfriamento à 20±5 °C, mostrando que a parede não sofre deslocamentos significativos
quando exposta à ação de calor e choque térmico.
Para a Parede B, todos os ciclos foram iniciados na posição zero, portanto, o valor do deslocamento
total (Dh) foi encontrado através da distância entre a posição da parede aos 45 minutos da
estabilização da temperatura e a posição da parede após o resfriamento.
Para a Parede B observou-se que, na maioria dos ciclos, ela praticamente volta à sua posição inicial
após o resfriamento à 20±5 °C, com exceção dos ciclos 1 e 6. Na Parede B também se observou a
diminuição dos valores de deslocamento totais (Dh) em relação à Parede A. Acredita-se que esse
fato se deve ao melhor entendimento e aprimoramento da técnica de ajuste do painel radiante, por
ser a segunda parede a ser testada.
5. CONCLUSÕES
Através dos resultados do ensaio de estanqueidade à chuva, verificou-se que ambos os corpos-de-
prova atenderam aos parâmetros indicados pela NBR 15.575 (ABNT, 2013b). Mesmo após o ensaio
de ação de calor e choque térmico, as paredes continuaram atendendo aos parâmetros, mostrando
que o sistema continua estanque com a ação do tempo. Com a constatação de mancha contínua
na base devida à falta de vedação da base da parede, conclui-se que, sem a impermeabilização, o
bloco perde suas propriedades de estanqueidade. Porém, apesar de terem sido perfurados para a
inserção dos suportes para os termopares, nesses locais não ocorreu infiltração de água.