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4.3 Sustentabilidade: ensaio de ação de calor e choque térmico
A NBR 15.575 (ABNT, 2013b) recomenda que os SVV não apresentem deslocamento horizontal
instantâneo, que é medido após 45 minutos da estabilização da temperatura, no plano perpendicular
ao corpo de prova superior a h/300, onde h é a altura do corpo de prova; e não apresentem
ocorrência de falhas, como fissuras, destacamentos, empolamentos, descoloramentos e outros
danos que possam comprometer a utilização do sistema de vedação vertical externo.
Os corpos-de-prova ensaiados possuem altura de 2.380 mm, portanto o deslocamento horizontal
instantâneo máximo permito é de 8,0 mm. Os deslocamentos da parede A e B são apresentados
na Tabela 6.
Tabela 6.
Deslocamentos horizontais da Parede A e B
Parede A
Parede B
ciclos
Dhi (mm)
Dhr (mm)
Dh (mm)
ciclos
Dhi (mm)
Dhr (mm)
Dh (mm)
1
0,85
0,21
0,64
1
0,95
0,43
0,52
2
0,60
0,18
0,63
2
0,23
0,16
0,39
3
0,51
0,03
0,66
3
0,34
0,16
0,50
4
0,64
0,03
0,64
4
0,66
0,10
0,56
5
0,73
0,03
0,73
5
0,52
0,04
0,48
6
1,03
0,11
0,95
**6
1,02
0,51
0,51
*7
0,95
0,25
0,70
7
0,40
0,14
0,64
8
0,59
0,33
0,51
8
0,47
0,04
0,43
9
0,39
0,25
0,47
**9
0,99
0,58
0,41
10
0,35
0,21
0,39
10
0,57
0,17
0,40
*os ciclos 7, 8, 9 e 10 foram realizados em dia diferente dos primeiros ciclos. A temperatura registrada para o dia foi de
aproximadamente 10ºC, portanto um dia frio.
**os 5 primeiros ciclos foram realizados em um dia; os ciclos 6, 7 e 8 em outros; e os ciclos 9 e 10 em outro. A temperatura
registrada para o dia foi de aproximadamente 10 ºC, portanto um dia frio.
Em cada ciclo, para fins de nomenclatura, Dhi é o deslocamento horizontal instantâneo medido após
45 minutos da estabilização da temperatura em 80±3 °C; Dhr é o deslocamento horizontal residual
medido após o resfriamento da parede a temperatura de 20±5 °C; e, Dh é o deslocamento horizontal
total sofrido pela parede.
O deslocamento instantâneo máximo da parede A é de 1,03 mm (destacado em negrito), ficando
dentro do limite máximo preconizado pela norma. Para a parede B, o deslocamento instantâneo
máximo foi de 1,02 mm (em negrito), ficando também dentro dos limites.
Também foram observados em quanto tempo as paredes atingiam os 80±3 °C e os 20±5 °C, ou
seja, o tempo de aquecimento e o tempo de resfriamento dos corpos-de-prova (Tabela 7).
Para a Parede A, o maior tempo de aquecimento registrado foi de 68 minutos no ciclo 1. Isso se
deve ao fato de ser o primeiro ciclo realizado, exigindo mais tempo para aprendizado da maneira
de ajustar a máquina e as temperaturas. Os menores tempos de resfriamento foram registrados nos
ciclos 8, 9 e 10, este fato pode ser explicado pela baixa temperatura da água utilizada para a
aspersão, registrada em 5 ºC. Nos ciclos 5 e 6 observa-se o maior tempo de resfriamento, pois
nestes ciclos a máquina de resfriamento de água não foi ligada e registrou-se uma temperatura de
água da aspersão de 22ºC.