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Figura 6.

Piso de concreto polido em destaque

3.6 Gestão de resíduos na obra

Durante as primeiras fases da obra, houve segregação de alguns tipos de resíduos dentro do

canteiro de obras, como ilustrado na Figura 7a, sendo a madeira um dos materiais depositados em

baias, pois poderia haver reuso na obra deste material. Por questões de falta de espaço físico, após

a etapa de estrutura, os resíduos de concreto, areia, plástico, metal, cerâmica, entre outros, eram

depositados em caçambas estacionárias localizadas no exterior da obra, como mostrado na Figura

7b. Sendo assim, outras fontes geradoras podem ter depositado seus rejeitos neste local, fazendo

com que houvesse aumento na produção de resíduos da obra. Além disso, o RCC da obra poderia

ter sido destinado para usinas de reciclagem caso houvesse uma devida segregação, no entanto,

foi levado a um aterro sanitário como entulho, sendo esta alternativa menos sustentável e menos

econômica. Sendo assim, estas atitudes provocaram impactos negativos sobre a geração dos

resíduos.

Figura 7.

Ilustrações a respeito da gestão de resíduos da edificação estudada

A – baias de separação dos resíduos em evidência; B – caçamba estacionária localizada no exterior do

canteiro de obras.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 Geração total de resíduos de construção da edificação estudada

A quantidade total de resíduos gerada pela obra foi de 178.364,72 kg, este dado foi obtido a partir

dos relatórios fornecidos pela empresa responsável pela coleta e disposição final do RCC da obra.

Levando em consideração a área de construção da edificação (3.813,10 m

2

), composta pela área