1006
construída acrescida da área de coberta, a massa de resíduos por m
2
fica estabelecida em 46,78
kg/m
2
. Comparando-se com o índice de resíduos verificado em Gusmão (2009) por m
2
de área de
construção de obras convencionais, que é de 150 kg/m
2
, é possível observar na Tabela 1 que um
empreendimento convencional possuiria uma quantidade de resíduos total, aproximadamente, 3
vezes maior.
Tabela 1.
Comparativo dos índices de resíduo.
Geração de RCD
(kg)
Área de
construção (m
2
)
Índice obtido
(kg/m
2
)
Índice de obras
convencionais (kg/m
2
)
Redução
(%)
178.364,72
3.813,10
46,78
150,00
68,82
Ao longo dos meses, foram utilizadas no total 74 caçambas estacionárias, este quantitativo se refere
aos resíduos de construção apenas (sem demolição).
4.2 Geração mensal dos resíduos de construção da edificação estudada
Ao se observar a Figura 8, é possível perceber o comportamento do gráfico de geração ao longo
dos meses de produção dos resíduos de construção da obra, que vão desde outubro de 2015 até
setembro de 2016. Constata-se que os meses de maior produção de resíduo foram julho, agosto e
setembro de 2016. E que os meses com menor geração foram os de outubro, novembro e dezembro
de 2015, fator que está diretamente vinculado à etapa de construção.
Figura 8.
Geração mensal dos resíduos de construção da obra
4.3 Geração dos resíduos por fase de construção da edificação estudada
A partir do cronograma de construção da edificação, foi possível verificar a geração de resíduos de
acordo com a fase da obra. Onde se evidencia que as etapas de acabamento isoladamente e,
acabamento e paisagismo simultaneamente correspondem àquelas em que há a maior produção
de resíduos em massa. Além de indicar ser a fase de estrutura isoladamente como a de menor
produção devido às técnicas de construção empregadas, conforme demonstrado na Figura 9.
1.236
2.660
5.790 3.130
6.285
6.285
28.610
79.280
31.859
13.230
1.000
16.000
31.000
46.000
61.000
76.000
91.000
Geração (Kg)
Meses