Table of Contents Table of Contents
Previous Page  866 / 2158 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 866 / 2158 Next Page
Page Background

866

Sendo assim, é importante promover a devida diferenciação e classificação dos RCD, para que

assim possa se proceder com a correta destinação para cada tipo de materiais. A Tabela 1

apresenta a classificação proposta pela resolução CONAMA N° 307. A Tabela 2, por sua vez, ainda

segundo a mesma resolução, apresenta a destinação proposta para tais resíduos.

Tabela 1.

Classificação dos RCD de acordo com a resolução CONAMA N° 307

Classificação

Tipologia

Classe A

Resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: a) de

construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras

de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; b) de

construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes

cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e

concreto; c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas

em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras.

Classe B

Resíduos recicláveis para outras destinações, como: plásticos, papel/papelão,

metais, vidros, madeiras e outros.

Classe C

Resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações

economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, como por

exemplo os produtos oriundos do gesso,

Classe D

Resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: amianto,

tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de

demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e

outros.

Tabela 2.

Destinação dos RCD de acordo com a resolução CONAMA N° 307

Classe

Destinação

Classe A

Deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou encaminhados a

áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de modo a permitir

sua utilização ou reciclagem futura.

Classe B

Deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento

temporário, sendo dispostos de modo a permitir sua utilização ou reciclagem futura.

Classe C

Deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade

com as normas técnicas específicas.

Classe D

Deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade

com as normas técnicas específicas.

Grande parte do desperdício está relacionado com erros nos processos construtivos, que por algum

motivo acabam por consumir maior quantidade de materiais, não sendo considerados como

desperdício somente os materiais não aproveitados. Em todos os casos, a perda está relacionada

à falta de preparo da mão de obra, e de uma etapa de planejamento e projetos melhor elaborados

(DIAS, 2007). Tal perda de material pode ocorrer por furto ou extravio, excesso de materiais na obra

e por entulho, que por sua vez, representa a maior parcela de perdas. O entulho é gerado

principalmente nas etapas de produção e utilização do empreendimento (SOUZA, 2004).

Neto (2005), implementou um modelo de gestão de resíduos em 12 construtoras. Este plano

começou com a fase de planejamento, estendendo-se à implementação do método, incluindo o

treinamento do pessoal. Após, foi feita a avaliação por meio de relatórios e foram tomadas as