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Mínimo (M), mas podemos ver nas Tabelas 5 os critérios para o desempenho Intermediário (I) e

Superior (S) para a zona bioclimática em estudo.

Tabela 6.

Critério para desempenho

Nível de

desempenho

Critério de desempenho

no verão

Critério de desempenho no

inverno

M

Ti, max ≤ Te, max

Ti, min ≥ (Te, min + 3°C)

I

Ti, max ≤ (Te, max – 2°C)

Ti, min ≥ (Te, min + 5°C)

S

Ti, max ≤ (Te, max – 4°C)

Ti, min ≥ (Te, min + 7°C)

Ti, max é o valor máximo diário da temperatura do ar no interior da edificação, em °C.

Te, max é o valor máximo diário da temperatura do ar exterior à edificação, em °C.

Ti, min é o valor mínimo diário da temperatura do ar no interior da edificação, em °C.

Te, min é o valor mínimo diário da temperatura do ar exterior à edificação, em °C.

Em relação ao desempenho no verão (Figura 7) nota-se que a maior temperatura externa é de 36°C,

enquanto que as maiores temperaturas internas são 35,1°C, 34,3°C e 34,3°C, para o dormitório 2,

1 e sala de estar, respectivamente. Dessa forma, as diferenças de temperatura exterior-interior são

0,89°C, 1,7°C e 1,7°C, atendendo apenas ao critério mínimo estipulado pela norma.

Já em relação ao desempenho de inverno (Figura 8), percebe-se que a menor temperatura externas

é de 1,4°C, enquanto que as menores temperaturas internas são 6,6°C, 6,7°C e 6,9°C, para o

dormitório 2, 1 e sala de estar, respectivamente. As diferenças de temperatura interior-exterior são

5,2°C, 5,3°C e 5,5°C, atendendo aos critérios mínimo e intermediário da norma.

Figura 7

. Valores máximos de temperatura no dia

típico de verão

Figura 8

. Valores mínimos de temperatura no dia

típico de inverno

5. CONCLUSÃO

O estudo apresentou a avaliação climática de Chapecó/SC com base no Arquivo Climático

desenvolvido para o município e avaliou o desempenho de uma edificação de baixa renda com base

nas normas NBR 15575 e NBR 15220. Por último, o desempenho foi avaliado por meio da simulação

computacional.

Os resultados demonstraram pouca consideração do projeto arquitetônico com as normas

utilizadas, uma vez que vários critérios não foram atendidos, como a capacidade térmica de paredes

e a transmitância térmica da cobertura. Em relação à simulação em um dia típico de verão e inverno,

a edificação atendeu apenas aos critérios mínimos, o que não é suficiente para garantir conforto

térmico aos moradores, uma vez que o grau de isolamento da edificação se mostrou muito baixo,

apresentando temperaturas internas muito além das consideradas em conforto por Givoni (1992).

0

5

10

15

20

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23

Temperatura (°C)

Hora

T. int. dorm. 2

T. int. dorm. 1

T. int. Sala

T. ext.

20

25

30

35

40

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23

Temperatura (°C)

Hora

T. int. dorm. 2

T. int. dorm. 1

T. int. Sala

T. ext.