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Figura 5.
Histograma com frequência de ocorrência
das temperaturas do ar
Figura 6.
Rosa-dos-ventos de Chapecó – direção
predominante
Fonte: Arquivo climático de Chapecó (ano de referência 2011).
Tabela 1.
Horas de conforto e estratégias passivas de aquecimento e resfriamento
Conforto
34% (2970 horas)
Desconforto
66%
(5790 horas)
Frio
43%
Alta Inércia térmica + Aquecimento solar passivo
28%
Aquecimento solar passivo
8%
Aquecimento artificial
6%
Calor 23%
Ventilação
23%
Alta Inércia térmica para resfriamento
4%
Resfriamento Evaporativo
4%
Sombreamento durante período diurno - 4738 h
60%
Fonte: Adaptado de Analysis Bio, 2016.
Além das estratégias de clima quente indicadas para o restante do Brasil, sombreamento e
ventilação natural, também se fazem necessárias as estratégias de aquecimento solar passivo e
inércia térmica para aquecimento, nos períodos em que a temperatura do ar for menor que 20°C,
além de também ser necessário o aquecimento artificial nas horas mais frias do ano. Nota-se a
importância da inércia térmica para aquecimento no período de inverno. Já a estratégia de
resfriamento evaporativo não apresenta potencial significativo de resfriamento, uma vez que é tanto
mais eficiente quanto menor a umidade relativa do ar, característica climática pouco frequente em
Chapecó.
Considerando a edificação analisada, percebe-se que a implantação é favorável em relação à
insolação, uma vez que a maior fachada encontra-se voltada à Norte. Portanto, o beiral protege as
aberturas no verão e permite o aquecimento solar no inverno. Cabe ressaltar ainda que a mesma
edificação é implantada para outras orientações no loteamento, sendo, nesse caso, bastante
prejudicada em função do excesso de insolação no verão. Por outro lado, não possui aberturas
voltadas aos ventos dominantes e apresenta vãos de ventilação muito pequenos, embora atenda o
mínimo estipulado pelo código de obras do município.
As demais estratégias de inércia térmica e resfriamento evaporativo não foram consideradas no
projeto.