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30 Tinta óleo

26,96

14,64

31 Brita

21,65

12,02

32 Argila

17,95

11,62

33 Aço - Chapa Dobrada

14,24

0,88

34 Poliuretano

11,35

7,57

35 Aço Zincado

10,17

6,81

36 Juta

5,56

3,65

37 Papel

4,19

28,08

38 Dióxido de Alumínio

3,91

2,25

39 Polipropileno

3,60

2,40

40 Parafusos

2,35

1,67

- EI total (GJ)

32.562,83

19.235,75

Fonte: Autores.

4.2 Energia Incorporada na mão de obra

A Tabela 3 indica as quantidades de energia incorporada associadas à mão de obra. As

edificações analisadas totalizaram 5.458,21 GJ e 3.213,90 GJ, respectivamente. Esse quantitativo

inclui as energias necessárias para alimentação e transporte dos empregados. Considerando os

elementos apontados na Tabela 2, a mão de obra estaria na 3ª posição entre os insumos da obra,

atrás somente de aço e concreto. A Energia Incorporada na mão de obra representa cerca de

14% do total.

5. DISCUSSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os valores totais revelam a forte influência sobre a EI total de poucos materiais. Os materiais que

mais contribuem são especialmente aqueles que passam por um processo de industrialização

mais intenso, tais como o aço e o concreto, na estrutura; e as tubulações de PVC para água,

esgoto e eletrodutos, nas instalações.

É importante analisar os valores unitários, visando a comparação com outras edificações. A

energia incorporada unitária nos insumos da construção civil foi de 4,193 GJ/m² para a edificação

A e 3,698 GJ/m² para a edificação B. Estes dados são similares aos encontrados na literatura,

para edificações verticais (de 4,04 a 4,83 GJ/m

2

, segundo Tavares, 2006; Venkatarama-Reddy e

Jagadish, 2003).

A medição da EI nas instalações elétricas e hidrossanitárias e a energia decorrente das atividades

desenvolvidas pelos trabalhadores são pontos a serem ressaltados. Não foram encontrados

estudos anteriores sobre estes aspectos. Assim, o estudo realizado pode ser considerado

relativamente inovador. O conhecimento destes valores pode levar as edificações a serem mais

eficientes, pois a redução da Energia Incorporada nas edificações pode colaborar com a

sustentabilidade do setor, visando reduzir os consumos de energia e os danos ambientais com o

uso menos intenso dos recursos naturais.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem às agências brasileiras de pesquisa CAPES, CNPq e FAPERGS.