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o efeito da ventilação natural aliado ao uso da massa térmica. O mesmo padrão foi observado nas

simulações computacionais, onde os resultados para a condição de 100% de abertura (todas as

portas e janelas totalmente abertas) apontaram um amortecimento da ordem de 4

o

C da

temperatura operativa em relação ao pico da temperatura externa no verão (35ºC), podendo

chegar a um amortecimento de 7ºC na condição de 3% de abertura (apenas frestas, com todas as

portas e janelas fechadas). A avaliação de conforto térmico segundo o modelo de conforto

adaptativo da norma ASHRAE:55 (2013) apontou que a edificação tem, em geral, tendência a

estar em zona de desconforto pelo frio, especialmente no inverno. Esta propensão em gerar a

sensação de desconforto por frio aos supostos usuários deste ambiente de passagem é mais

marcante nos ambientes do pavimento inferior, em especial no nível térreo do saguão.

Analisando-se especificamente a zona térmica dos mezaninos, localizados no pavimento superior,

percebe-se uma melhora na sensação de desconforto pelo frio, o que se supõe, seja uma

consequência da radiação direta recebida pela cobertura e pelas paredes da envoltória do edifício,

aliada ao efeito chaminé, fatores que contribuem para uma maior TRM (temperatura radiante

média) nestes ambientes. Salientando que na avaliação de conforto térmico observou-se ainda, a

partir dos resultados das simulações computacionais com a variação das condições de abertura,

pouca influência da ventilação natural na melhora da sensação de conforto térmico do saguão.

AGRADECIMENTOS

Aos colegas e professores da disciplina AUT5815 - Critérios para Adequação Climática das

Edificações (FAUUSP), Joana C. Gonçalves, Leonardo M. Monteiro e Alessandra P. Shimomura.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Paulo. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo), FAUUSP 2014.

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CIBSE (Chartered Institution of Building Services EngineerS). CIBSE Guide A: Environmental

design. 7 ed. Londres: CIBSE, 2006.

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Paulo e Rio de Janeiro. In: GONÇALVES, J. C. S.; BODE, K. (Org.). Edifício ambiental. São Paulo:

Oficina de Textos, cap.3, p.81-101, 2015.

FANGER, P., Thermal Comfort: Analysis and applications in environmental Engineering. McGraw-

Hill Book Company, United States, 1970.

GIVONI, B. Passive and low energy cooling of buildings. New York : John Wiley, 1994.

GONÇALVES, J.C.S. O Conforto térmico como um processo de adaptação ambiental: repensando

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escritórios: mito ou realidade? In: GONÇALVES, J. C. S.; BODE, K. (Org.). Edifício ambiental. São

Paulo: Oficina de Texto, cap.2, p.57-80, 2015.

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), (2011).

Censo Demográfico 2010

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