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torneiras do vestiário dos operários, que após procedimento, foi reutilizada na descarga, limpeza
dos equipamentos e na central de concreto. Com o condomínio concluído, a estação passa a ser
utilizada nas bacias sanitárias, irrigação dos jardins e abastecimento dos lagos, reduzindo dessa
forma 40% da utilização de água do bairro.
Com relação à eficiência energética, foi priorizado a utilização de materiais que minimizassem a
sensação de calor e valorizassem a iluminação natural: revestimentos com tons mais claros que
refletem a luz do sol e reduzem o aquecimento e vidros semi-reflexivos que funcionam como
isolantes térmicos permitindo a entrada da luz natural sem aquecer com tanta intensidade o
ambiente. Os elevadores também possuem sistemas regenerativos que gastam 70% menos de
energia em comparação com equipamentos convencionais. Além disso, todos os condomínios
possuem aquecedores solar de água e a iluminação das áreas comuns em led e com sistemas
automatizados de presença, havendo assim, redução de 10% no consumo total (PROCEL INFO,
2016).
Para o gerenciamento do projeto, a obra foi setorizada (figura 3) e monitorada através de sistema
online que controlava ações, como por exemplo, o consumo de água e energia. Com relação à
gestão de resíduos, foram utilizadas soluções diferenciadas para cada tipo de resíduo gerado
(Tabela 2), com um índice de reaproveitamento de 85% (CARVALHO HOSKEN; ODEBRECHT,
2016).
Figura 3.
Setorização da obra para controle e monitoramento.
Fonte: CARVALHO HOSKEN; ODEBRECHT (2016).
Tabela 2.
Gestão de resíduos.
Tipo de resíduos
Solução adotada
Resíduos orgânicos
Busca de empresas para compostagem
Resíduos de classe A
Moinho no canteiro
Gesso
Máquina de reciclagem no canteiro
Madeira
Biomassa + pesquisas de tijolos ou madeira para forma
Papel/ plástico/ vidro
Coleta seletiva e destinação à cooperativas locais
Outros resíduos
Destinação padrão
Fonte: CARVALHO HOSKEN; ODEBRECHT (2016).