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concreto, retangulares convencionais, e pisograma, devido à facilidade de remoção em casos de
manutenção das redes com reaproveitamento, conferindo maior flexibilidade para melhoramentos
públicos, e por ser um piso semipermeável, importante para a drenagem das águas pluviais. Ainda,
atendendo à concepção do desenho universal, os espaços públicos devem permitir o acesso à todos
de forma simples e segura. Sendo assim, o projeto das vias seguiu também a norma NBR
9050/2004 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
Figura 3.
Planta geral do projeto
Planta desenvolvida pela autora (sem escala)
Além das vias, outra importante forma de acesso ao assentamento são os escadões, devido à
acentuada declividade do terreno, que dificulta e encarece a construção de novas vias ou rampas
acessíveis. A proposta projetual mantém estes acessos, requalificando-os através do alargamento
dos mesmos, para uma largura de 2,10 metros, capaz de abrigar área de deslocamento para
pedestres, rampa para trânsito de bicicletas e/ou carrinhos de mão, calha para escoamento
superficial das águas pluviais, e os necessários corrimãos. O material utilizado também foi o bloco
intertravado de concreto, pelos mesmos motivos apresentados anteriormente. Ver Figura 4.