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variadas publicações sobre os modelos de pesquisa de satisfação do consumidor (CARDOSO,

2003), COSTA e NETO (2010), MIRON (2002) e HAYES (2001).

Figura 1.

Paredes do protótipo e interfaces com telhado, fundação e alvenaria.

As questões trataram das percepções sobre o protótipo (acabamento, cor, iluminação), aceitação

(uso para si e indicação a terceiros), fatores influenciadores da escolha da taipa (pessoais, sociais

e culturais), grau de familiaridade, gosto, crenças e expectativas (oportunidades e entraves). Os

questionários aplicados em dez/2016, foram tabulados e analisados quantitativamente.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

As estratégias de divulgação da pesquisa resultaram na participação de perfis diversos. Moradores

de todas as regiões de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul (MS), estiveram presentes,

além de pessoas que moram outras cidades do mesmo Estado. A distribuição homem/mulher entre

os participantes foi de 59/41%, sendo o público abaixo de 40 anos o mais representativo (71%).

Quanto à renda, houve quantidade equilibrada de participantes das 4 faixas de renda pesquisadas

(1-2, 2-3, 3-4 e 4 ou mais) e a maioria de pessoas (86%) com grau de escolaridade superior

incompleto ou mais graduado. Com base em BRASIL (2010), foram listadas 44 profissões diferentes

sendo apenas 13% dos participantes relacionados à construção civil (arquiteto, pedreiro, construtor,

eng. eletricista, técnico em eletrotécnica).

Como esperado, poucos conhecem taipa (9%), sendo 1 estrangeiro (Nigéria), 4 profissionais da

construção civil e outras 4, com experiências familiares anteriores). Os que afirmaram conhecer

pessoas que moram ou moraram em casas de taipa (10%), não demonstraram segurança sobre o

tipo de taipa (de mão ou de pilão), sendo todas localizadas fora do MS. Mesmo, a maioria dos

participantes não sendo da área de construção civil (87%), todos afirmaram conhecer pelo menos

uma técnica construtiva (Fig. 2).

Figura 2.

Técnicas construtivas conhecidas pelo público participante (do autor, 2017).