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obtenção do nível de pressão sonora de impacto normalizado para as bandas de frequências

analisadas, o nível de pressão sonora de impacto normalizado ponderado e, por fim, a redução

ponderada do nível de pressão sonora de impacto dentre as amostras avaliadas. Com isso,

determina-se a influência das características acústicas deste material e sua possibilidade de

utilização como material destinado a este fim.

3. MÉTODO DE PESQUISA

Com base no método utilizado por Borges (2015), a substituição do agregado miúdo por casca de

arroz é no teor de 50%, com contrapisos de 5cm de espessura, seguindo o traço de referência 1:4,

utilizado por Flach (2012). O critério de escolha do resíduo, bem como outros parâmetros

metodológicos, foi embasado em pesquisas anteriores realizadas no PPGEC/UNISINOS, por Flach

(2012) e Borges (2015), que analisaram o comportamento acústico de compósitos com diferentes

resíduos, entre eles o de casca de arroz, incluindo ainda neste experimento três tipos de

revestimentos, e em cima disto, analisou a viabilidade destas pesquisas quando comparado em

contrapisos quando moldados em placas de 1m².

De acordo com a ISO 10140-3 (ABNT,2010), a superfície da amostra a ser ensaiada deve ter no

mínimo uma área de 10 m². Contudo, seguindo o método de ensaio de Borges (2015) que adaptou

o ensaio com o uso de placas em dimensões de 50cm x 50cm, serão utilizadas quatro placas,

formando uma área de 1 m², afim de facilitar o transporte, minimizar o procedimento de montagem

e evitar o desperdício de materiais. A autora ainda cita que, devido as dimensões reduzidas das

placas é permitido exclusivamente análises comparativas, não havendo a obtenção de um valor

pleno de nível de ruído de impacto normalizado ponderado.

3.1 Materiais Utilizados

Para a produção das argamassas de contrapisos desta pesquisa, o aglomerante utilizado foi o

cimento Portland pozolânico CP IV de classe 32, da marca Votoran. Areia média de origem

quartzosa, foi fornecida pelo LMC (Laboratório de Materiais de Construção) da UNISINOS. O

agregado miúdo não sofreu procedimentos de lavagem, sendo realizado apenas o peneiramento

prévio para a retirada de partículas indesejadas. O material foi reservado em uma estufa a 105ºC

durante um período de 24h, a fim de remover a umidade presente. Após o intervalo para atingir a

temperatura ambiente, este foi armazenado num recipiente plástico fechado até a data da

moldagem dos contrapisos.

A casca de arroz foi fornecida pela empresa Arroz Olivo, localizado na Rodovia SC 448, Km 36, na

cidade de Turvo/SC. A casca de arroz necessitou passar por uma breve seleção, tendo como

finalidade a retirada das impurezas mais grosseiras existentes no material. Através do

peneiramento, utilizando a peneira 4,8mm de diâmetro de abertura.

3.2 Moldagem das placas

Foram moldadas 8 placas de contrapiso com a dosagem convencional (CCR), sem substituição do

agregado miúdo, e 8 placas de contrapiso com substituição de 50% do agregado miúdo por casca

de arroz (CCA). As placas de contrapiso, tiveram uma cura de 28 dias, permanecendo nos moldes

durante as primeiras 72h; após esse período, foram desmoldados e reservados em uma sala

climatizada para a cura.