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Figuras 04, 05 e 06

– Bombona plástica / Oleoduto longo (3 fotos) / Oleoduto curto

Fontes das imagens

: funverde.org.br

/ arquivo pessoal /

icosaedro.com.br

(acesso em 09/11/14)

- Oleoduto longo único

no edifício, que percorre todos os pavimentos de moradia, tendo uma boca

coletora por andar (em geral dentro do compartimento de coleta de lixo – ver figura 05), levando o

óleo até o recipiente de acumulação no térreo;

- Vários oleodutos, sendo 01 a cada prumada de cozinha,

com uma boca coletora por cozinha

de cada UH, também levando o óleo até o recipiente de acumulação. Este sistema é o mais

confortável para os moradores, e o que necessita de menor manutenção. Mas, é também o mais

oneroso na implantação, e o que necessita de maior espaço no pavimento inferior (nas descidas de

cada prumada de cozinha);

- Oleoduto curto

, tendo início em alguma área comum do edifício (em geral no térreo ou outro

pavimento ao qual todas as UHs tenham acesso), levando o óleo até o recipiente de acumulação,

ao qual apenas os funcionários têm acesso. Este sistema é bem mais simplificado, mas também de

possível adesão reduzida, pelo desconforto de cada morador ter de levar seu óleo usado até o local

de instalação da boca coletora – ver figura 06.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A avaliação das soluções mais adequadas de manuseio do RSD nas habitações multifamiliares do

Rio de Janeiro deve levar em consideração diversos fatores, a saber:

- capacidade de gerência do condomínio (definição de responsabilidade pela administração do

processo, prioridades dos recursos financeiros etc);

- organização interna e investimentos de infraestrutura e pessoal (espaço e equipamentos para

soluções de manuseio, quantidade adequada de funcionários);

- adesão dos moradores às práticas de recolhimento, coleta, segregação de orgânicos X recicláveis,

e correta utilização dos equipamentos coletivos dos prédios / condomínios;

- treinamento dos funcionários e campanha educativa constante entre os moradores (sobretudo em

condomínios com alta rotatividade, para evitar que os novos moradores utilizem os sistemas de

forma incorreta).

Neste contexto, a normatização construtiva é de extrema importância, já que a adaptação de

espaços e ambientes para inovar em soluções para resíduos demanda investimento de tempo e

dinheiro por parte dos moradores, síndicos e administrações dos prédios / condomínios. Se as

edificações já forem construídas com sistemas próprios para tais soluções, a adesão dos usuários

será facilitada.