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3.3 Soluções usuais

a) Contêineres

– Padronizados pela COMLURB, em geral ficam em compartimento de coleta nos

andares (ambiente fechado com porta, que pode ter ou não tubo de queda e recipiente para coleta

de recicláveis) e precisam ser transferidos ao térreo ou subsolo para encaminhamento à coleta

pública. Por conta de seu

design

adaptado à mecanização, possuem a vantagem de não demandar

manuseio dos garis no momento de transferência dos resíduos ao caminhão, evitando acidentes

como cortes e contaminação. Ver figura 01.

b) Tubo de queda

- Tubo vertical que percorre toda a altura do edifício, com aberturas nos andares

através de boca coletora (com ou sem porta-caçamba), localizadas em determinada área de uso

comum da edificação – geralmente escadas ou áreas de circulação, ou no interior dos

compartimentos de coleta. O tubo termina no compartimento de acumulação do prédio, geralmente

situado no térreo (ou pavimento de uso comum, interligado diretamente ao logradouro), com espaço

para o recipiente ou contêiner que receberá os resíduos lançados. Ver figura 02.

Figuras 01 e 02.

Esquemas de ambientes para RSD - Especificação Técnica COMLURB

Sugestões de projeto com contêineres e com tubo de queda. Fonte: COMLURB, 2004.

É importante ressaltar que não se observa, em larga escala, nenhum ambiente específico ou espaço

destinado para equipamentos de manuseio de RSD no interior das unidades habitacionais (UHs).

As soluções usuais sempre passam por ambientes coletivos, e geralmente demandam funcionários

dos condomínios para tal manuseio.

3.4 Soluções alternativas

a) Segregação para Reciclagem

– Nas habitações onde existe esta prática, em geral ela é

realizada na fonte geradora (a UH), com o auxílio de recipientes separados para cada tipo de

resíduo. Idealmente, o resíduo reciclável deve ser minimamente higienizado e estar seco ao ser

descartado. Feita esta segregação, a fração de orgânicos e rejeitos é enviada à coleta normal, e a

fração reciclável geralmente é enviada a algum recipiente ou compartimento de acumulação do

condomínio. Há uma demanda significativa de espaço e o local deve ser previamente preparado

para receber os recicláveis, com organização, manutenção adequada, e preferencialmente um ou

mais funcionários responsáveis pelo serviço. Há também a possibilidade de aquisição de

equipamentos como prensas: tal investimento se justifica caso o condomínio tenha interesse em

comercializar os recicláveis coletados em suas UHs, uma vez que o material prensado possui maior

valor comercial. Muitos condomínios do Rio de Janeiro utilizam a renda obtida com a venda de

recicláveis para promover melhorias em suas instalações e áreas de uso comum.