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maciça (
Pinus
) com fechamento em compensado estrutural do tipo
Oriented Strand Board
(
OSB
)
para servir de base para o telhado verde extensivo. A geomembrana de polietileno de alta
densidade (PEAD) foi usada para impermeabilização. Tanto o suporte estrutural como a
membrana impermeabilizante são comuns nos dois telhados analisados.
O telhado verde modular (TVM) utilizado nesta pesquisa é semelhante ao utilizado em um dos
sistemas analisados por Lopes (2014). Os módulos situam-se sobre a camada antirraiz (manta
geotêxtil com 100% de poliéster) e substituem a camada drenante e filtrante.
O telhado verde vernacular (TVV) escolhido possui manta geotêxtil na função antirraiz, camada
drenante composta por argila expandida e a camada filtrante feita também por manta geotêxtil,
semelhante à disposição proposta por Lopes (2014).
4. MÉTODO DE PESQUISA
O estudo foi aplicado em uma unidade de habitação de interesse social típica brasileira situada
em Brasília-DF, com uma cobertura que totaliza 50 m². A unidade funcional adotada foi de 1 m² de
cobertura e 50 anos de vida útil. A vedação vertical foi considerada do tipo convencional (bloco
cerâmico com revestimento interno e externo) e igual para os dois tipos de Telhado Verde.
A metodologia utilizada em cada fase do ciclo de vida é apresentada na Figura 2.
Figura 2.
Metodologia utilizada em cada fase do ciclo de vida
As emissões de GEE (CO
2-eq
) foram quantificadas na fase de pré-uso (extração e processamento
de matérias-primas) pela metodologia de análise híbrida que, segundo Chau et al. (2015), consiste
em utilizar dados de processo sempre que disponíveis para preencher as lacunas de um sistema
com os dados de entrada-saída, a fim de avaliar inteiramente a cadeia de um produto. Na Tabela
1 são apresentados os dados de materiais, com os fatores de CO
2-eq
incorporado por unidade de
medida (UM), que pode ser em peso ou volume de acordo com suas respectivas fontes. Não foi
considerada a fase de transporte para o pré-uso.