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referência o Manual “Espaços Públicos: Diagnóstico e Metodologia de Projeto” que contém
informações importantes sobre métodos para análise dos espaços livres potenciais (GATTI S.,
2013).
Os terrenos potenciais foram identificados confrontando as áreas não contempladas pelo
mapeamento das áreas livres de equilíbrio ambiental e suas áreas de abrangências, considerando
o raio de influência de 300 metros (ilustrados em verde na Figura 4) das áreas de equilíbrio
ambiental existentes para instalação de novas áreas verdes, preenchendo os espaços deficientes,
conforme ilustrada em amarelo na Figura 5.
Fonte: Acervo da Pesquisa, 2016
Identificados os espaços carentes de áreas verdes, surgiu a necessidade de mapear terrenos
potenciais que pudessem ser transformadas em áreas verdes.
A partir de cada espaço considerado como área verde, foram estabelecidos raios de 300 metros no
seu entorno, pois se entende que essa distância é ideal para que a população residente nas
proximidades acesse a área com facilidade, considerando um percurso a pé. Os espaços potenciais
que foram mapeados são áreas fora desses raios de 300 metros que visam preencher esses
espaços carentes de áreas verdes. Ao todo foram mapeados 25 terrenos prioritários, em função das
áreas verdes existentes.
Diante dos mapas, é possível observar o grande vazio existente atualmente na Regional 1, e que
os terrenos prioritários, evidenciados em amarelo na Figura 05, são de extrema importância para
equilibrar a presença de áreas verdes e contribuir para melhoria da qualidade de vida urbana da
população. Acredita-se que terrenos potenciais, que não dispõem ainda de áreas verdes, podem
Figura 4:
Regional 1 com raio das
áreas verdes existentes
Figura 5:
Regional 1 com raio das áreas verdes
existentes e áreas potenciais prioritárias com
seus raios.