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Fonte: Acervo da Pesquisa, 2016.

É grande o impacto das APPs no cálculo do IAV, pois se forem consideradas somente essas áreas,

excluindo as demais, esse índice (IAV 2) é de 14,28 m²/hab. Ou seja, considerando toda a área

verde mapeada, o índice é de 16,97m²/hab., mas, se considerado somente as APPs, o índice é de

14,28 m²/hab., e sem a APP o índice cai para 2,56 m²/hab (IAV 5), conforme Tabela 1.

Somando-se as área de sombras proporcionadas pelas árvores das vias públicas, calçadão, praia,

praças e parques, o índice (IAV 7) é de apenas 1,50m²/hab. O IAV 6, de 1,15 m²/hab, foi calculado

considerando apenas as árvores de vias públicas e evidencia a precariedade da arborização urbana

distribuída pelos bairros.

Quanto às árvores das vias públicas, é nítida a maior escassez nos pontos da regional dominados

pelo mercado imobiliário, através do processo de verticalização, e maior concentração de árvores

nos locais onde existe a predominância de residências unifamiliares. Vale também ressaltar, que

nos terrenos onde foram construídos edifícios, em sua grande maioria, não se encontram árvores

nas respectivas calçadas.

Outro ponto relevante é o raio de abrangência das áreas de equilíbrio ambiental. A Figura 02 mostra

uma mancha no entorno das APPs que indica um raio de 300m a partir do seu limite. Esse raio

abrange um baixo percentual da população da Regional estudada, o que indica a necessidade de

inserção de novas áreas verdes distribuídas de forma mais equilibrada entre os bairros da região.

Exemplo disso são as áreas verdes de potencial paisagístico (AVPP), que, apesar de particulares,

disponibilizam de extensos espaços verdes que beneficiam o ambiente urbano. Se for considerado

o raio de 300m no entorno das AVPP, uma maior parte da população torna beneficiária dessas

áreas, equilibrando melhor o acesso e consumo dos espaços verdes à população. Essas áreas

verdes particulares de valor paisagístico geram sozinhas um IAV de 0,8 m²/hab. (IAV 8).

4.3

Identificação dos espaços livres potenciais da Regional 01 – Grande Centro.

Os espaços livres potenciais são espaços/terrenos livres, sem qualquer infraestrutura privada ou

pública, também chamados de vazios urbanos. Na maior parte deles encontram-se usos informais,

campos de futebol improvisados, caminhos e locais de permanência realizados pelos próprios

moradores. Para identificação dos espaços livres potenciais da Regional 01 foi utilizado como