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6. CONCLUSÃO

Procurou-se apresentar neste artigo a avaliação das dimensões da sustentabilidade urbana, social,

ambiental, cultural e econômica de alguns projetos de espaços públicos desenvolvidos nos

trabalhos do grupo Periférico que tem como foco trabalhar as demandas de projetos de temas

marginais, pouco abordados nos cursos de arquitetura de forma emergente, envolvendo as

comunidades na participação da elaboração de projetos de arquitetura e urbanismo nos trabalhos

finais de graduação da FAU/UnB. Para aplicação das dimensões da sustentabilidade inicialmente,

considerando a arquitetura como “variável dependente” de processos históricos e culturais, realiza-

se um diagnóstico da área a ser trabalhada, buscando todas as informações nos planos do território,

na legislação, urbana e ambiental, bem como nos dados socioeconômicos da localidade baseado

nos princípios e critérios da tabela avaliada. A partir dessa análise, traçam-se recomendações que

se transformam em padrões espaciais a serem aplicados no desenho urbano. Paralelamente, por

meio de metodologias participativas procura-se levantar novos padrões sob a ótica da comunidade

envolvida e, então, desenvolve-se propostas alternativas a serem apresentadas. Neste sentido, as

propostas e projetos finais tendem a incorporar as dimensões da sustentabilidade no resultado da

avaliação, pois já foram previamente pensadas.

REFERÊNCIAS

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